O embaixador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, bateu na mesa e chorou durante um discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta quarta-feira (28). Ele falava sobre a morte de crianças na Faixa de Gaza.
Ele afirmou que mais de 1.300 crianças palestinas foram mortas e cerca de 4 mil ficaram feridas desde que Israel retomou a ofensiva militar em Gaza. A ação ganhou força em março, após o fim do cessar-fogo com o Hamas.
“São crianças. Crianças... Crianças!”, repetiu. "Dezenas de crianças estão morrendo de fome. Há imagens de mães abraçando os corpos dos filhos, acariciando os cabelos deles e pedindo desculpas."
Ao lembrar que tem netos, Mansour chorou e interrompeu a fala.
Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino.
A resposta militar israelense já deixou mais de 54 mil palestinos mortos, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Grande parte da Faixa de Gaza foi destruída e virou um cenário de devastação.
A guerra entre Israel e o Hamas completou 600 dias nesta quarta.
O embaixador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, durante discurso em 28 de maio de 2025 — Foto: Nações Unidas
A questão da ajuda em Gaza ficou em evidência por conta do agravamento da crise humanitária sem precedentes vivida pelos 2,3 milhões de palestinos e pela retomada da distribuição, controlada por Israel, de suprimentos.
A nova entrega de ajuda humanitária agora é controlada e intermediada pelo Exército israelense, que instalou pontos de distribuição ao longo do território palestino.
Agora, em vez de agências da ONU, os suprimentos são fornecidos pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma organização apoiada pelos Estados Unidos. A ONU e várias ONGs se recusaram a participar nas operações do órgão.
Palestinos em busca de ajuda se reúnem próximo a um ponto de distribuição administrado pela Fundação Humanitária de Gaza, apoiada pelos EUA, em Rafah — Foto: Hatem Khaled/Reuters

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5 meses atrás
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