Desde que a usina a carvão Candiota 3 teve o seu contrato de longo prazo de comercialização de energia encerrado no início deste ano, várias movimentações a favor e contrárias à continuidade da planta têm sido tomadas ao longo de 2025. A mais recente ação é positiva para a continuidade da operação do empreendimento, já que nesta quinta-feira (30) foi aprovada no Congresso Nacional a Emenda 37, do senador catarinense Esperidião Amin (PP), à Medida Provisória (MP) 1304/25. A MP, de um modo geral, propõe uma reorganização do setor elétrico nacional e a emenda assegura a contratação da geração da termelétrica gaúcha até o ano de 2040.
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Desde que a usina a carvão Candiota 3 teve o seu contrato de longo prazo de comercialização de energia encerrado no início deste ano, várias movimentações a favor e contrárias à continuidade da planta têm sido tomadas ao longo de 2025. A mais recente ação é positiva para a continuidade da operação do empreendimento, já que nesta quinta-feira (30) foi aprovada no Congresso Nacional a Emenda 37, do senador catarinense Esperidião Amin (PP), à Medida Provisória (MP) 1304/25. A MP, de um modo geral, propõe uma reorganização do setor elétrico nacional e a emenda assegura a contratação da geração da termelétrica gaúcha até o ano de 2040.
Agora, o assunto vai ser encaminhado para a sanção ou veto da Presidência da República. O presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Zancan, celebra a decisão do Congresso. “É importante frisar que com isso estamos construindo o futuro da nossa indústria e do Rio Grande do Sul”, ressalta o dirigente.
Quanto à questão dos gases de efeito estufa que térmicas a carvão ocasionam, Zancan argumenta que, ao longo dos próximos 15 anos, poderão ser buscadas tecnologias para a neutralidade das emissões, via captura e armazenamento de carbono. Ele comenta que hoje as usinas a carvão nacional têm impacto irrelevante nas emissões do Brasil (0,3%, de acordo com o representante da ABCS).
Já o gerente de Transição Energética do Instituto Internacional Arayara, John Fernando de Farias Wurdig, lamenta esse apoio dado ao carvão às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no Brasil, em Belém do Pará. “Estamos vivendo um retrocesso”, critica Wurdig. Segundo ele, essa postura não é a de uma transição energética adequada.
Atualmente, o complexo a carvão no município de Candiota tem procurado opções para vender sua geração no mercado spot (de curto prazo), já tendo exportado energia para a Argentina. O empreendimento tem uma potência instalada de 350 MW, suficiente para atender a 1 milhão de pessoas. O consumo médio de carvão da unidade, em condições normais de operação, é de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas ao ano.

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