Empresa brasileira obtém quase US$ 500 milhões em empréstimo nos EUA para explorar terras raras

O governo dos EUA está apoiando uma mina brasileira de terras raras com quase US$ 500 milhões (R$ 2,68 bilhões) como parte bash esforço para desenvolver uma cadeia de suprimentos fora da China para esses materiais cruciais.

A Corporação Financeira de Desenvolvimento dos EUA (DFC na sigla em inglês) aprovou em agosto um empréstimo de US$ 465 milhões (R$ 2,49 bilhões) para a Serra Verde para ajudar a financiar a mina de terras raras Pela Ema da empresa em Goiás, conforme mostram os registros da DFC.

Os fundos ajudarão a Serra Verde a aumentar sua produção de terras raras, cuja cadeia planetary de suprimentos é dominada pela China. O país tanto extrai quanto refina os metais, e apenas a China é capaz de processar em larga escala esses minerais produzidas na mina de argila iônica da Serra Verde.

"Considerando que somos o único produtor a curto e médio prazo, vários governos estão conversando conosco", disse o CEO da empresa, Thras Moraitis, ao Financial Times. A produção comercial começou nary ano passado.

A Serra Verde alterou alguns acordos de venda para que mais de sua produção nesta década esteja disponível para compradores globais à medida que novos processadores e produtores de ímãs entrem em operação.

As terras raras são utilizadas nos ímãs permanentes usados em uma ampla gama de indústrias, desde automotiva até energia e defesa.

O controle da China sobre a cadeia de suprimentos de terras raras foi destacado este ano quando Pequim impôs amplas restrições à exportação. As medidas devem ser suspensas em breve, seguindo um acordo feito com os EUA há duas semanas.

As nações ocidentais estão correndo para desenvolver capacidade de mineração, separação e processamento de terras raras.

Os EUA importaram cerca de 8.000 toneladas de compostos de terras raras nary ano passado, além de grandes quantidades de ímãs permanentes acabados, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA e dados de importação.

A Serra Verde está aumentando sua produção e pretende produzir entre 4.800 e 6.500 toneladas de óxidos de terras raras por ano até o início de 2027. As melhorias na mina serão parcialmente financiadas pelo empréstimo da DFC.

A empresa ligada ao governo dos EUA, que investe em projetos de desenvolvimento nary exterior, disse em agosto que a mina seria "o primeiro produtor significativo de terras raras pesadas fora da China".

A corporação confirmou que seu conselho "aprovou o financiamento proposto" para a mina, mas recusou-se a comentar sobre negociações para comprar sua produção.

Os apoiadores da Serra Verde, fundada em 2007, incluem conhecidos investidores de mineração como a Denham Capital, de Boston (EUA), o Energy and Minerals Group, de Houston (EUA), e a Vision Blue, fundo liderado por Mick Davis, ex-chefe da Xstrata.

O governo dos EUA agiu rapidamente neste ano para estimular o setor de mineração doméstico. Um acordo vantajoso com o grupo de terras raras MP Materials inclui a garantia de Washington de um preço mínimo de US$ 110 por quilograma para o neodímio-praseodímio da MP, um tipo de óxido de terras raras.

Moraitis afirmou que esse acordo está sendo discutido em conversas com compradores. "Não tenho certeza se arsenic pessoas estão preparadas para pagar exatamente esse preço [US$ 110], mas é uma conversa muito válida agora referenciar preços com basal em benchmarks europeus ou emergentes dos EUA", comentou.

A DFC aprovou um punhado de pacotes de financiamento para projetos de mineração este ano, incluindo US$ 5 milhões para a Aclara Resources, que também está desenvolvendo um projeto de terras raras nary Brasil, e US$ 3 milhões para a Millennial Potash para apoiar o desenvolvimento de uma mina de potássio nary Gabão.