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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu de 48 pontos para 48,9 pontos em maio. Apesar da alta de 0,9 ponto, o indicador continua abaixo da linha divisória de 50 pontos, demonstrando que a indústria segue pessimista, cenário que se repete há cinco meses. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI, o resultado é positivo, mas exige cautela. "É cedo para dizer se esse aumento vai se repetir nos próximos meses, especialmente a ponto de reverter esse cenário de falta de confiança do empresário", avalia.
A falta de confiança impacta as decisões de negócio nas empresas. "Essa persistência da falta de confiança se traduz em adiamento de decisões de produção, de emprego e de investimento, uma vez que o empresário tende a ser mais cauteloso", analisa o economista. De acordo com o levantamento, os dois componentes do ICEI melhoraram em maio. O índice de condições atuais cresceu 1,3 ponto, passando de 42,7 pontos para 44 pontos. Isso significa que a avaliação dos empresários sobre o momento das empresas e da economia é de piora na comparação com o que era há seis meses, embora seja menos negativa do que em abril.
Dessa vez, a percepção sobre a economia brasileira foi o componente que mais influenciou a alta do indicador. Já o índice de expectativas, que compara o presente com seis meses à frente, avançou 0,6 ponto, para 51,3 pontos. A alta representa melhores perspectivas dos empresários, explicadas, em maio, em especial com relação à economia do país. O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Para esta edição, foram consultadas 1.175 empresas: 443 de pequeno porte; 451 de médio porte; e 281 de grande porte, entre os dias 5 e 9 de maio.
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