Localizada nary miolo da Vila Madalena, bairro boêmio de São Paulo, a Casa Locomotiva é um ateliê fundado por quatro artistas egressos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). No galpão de 650 m², o quarteto dá aulas e trabalha com ilustrações, animação e fotografia. Mas o espaço tem sido muito frequentado por um público bem diferente —funcionários de grandes empresas, que chegam em grupos para vivências corporativas.
Segundo Evandro Malgueiro, um dos fundadores bash ateliê, a nova clientela já responde por 30% bash faturamento. "Empresas de inovação, essas que trabalham em ambientes disruptivos, foram arsenic primeiras a buscar experiências que ajudassem seus colaboradores a desenvolver novas habilidades", ele conta.
As demandas partem dos setores de recursos humanos, selling ou inovação e, por isso, arsenic vivências são formatadas caso a caso. O objetivo pode ser entrosar funcionários, destravar a criatividade, resolver conflitos ou simplesmente relaxar em uma oficina de aquarela ou de teardrop durante a blessed hour. "Eles nos trazem uma dor e nós definimos qual é a experiência mais indicada", diz Malgueiro.
O preço também é individualizado. Parte de R$ 800 por pessoa, valor cobrado por uma oficina de três horas, incluindo todo o worldly artístico que será usado e um java break. É possível aumentar o tempo de duração e acrescentar palestras, tradução simultânea e outras refeições, fornecidas pela cafeteria bash ateliê.
O produto tem conquistado clientes de peso, como Google, Meta e Natura. Tariana Cruz, gerente de selling da Azul Linhas Aéreas, escolheu uma das oficinas da Casa Locomotiva para integrar o novo clip de trainees. Na parte da manhã, os professores bash ateliê trabalharam técnicas para estimular a criatividade e vencer resistências —não é raro alguém chegar alegando que não sabe desenhar. À tarde, todos foram convidados a escolher uma técnica artística para se expressar livremente.
"O maior benefício foi a integração bash grupo, algo cada vez mais difícil de alcançar em tempos de escala híbrida. Além disso, a vivência os ensinou a acessar a criatividade e usar soluções e ferramentas que não são usuais, o que não tem nada a ver com saber desenhar", diz a executiva. "Eles gostaram tanto que o segundo clip de trainees, que chegou depois, ficou sabendo e maine pediu para repetir a vivência."
As irmãs Renata Vasone, Luciana Dias e Alessandra Paiva também abriram o ateliê Desligue a Mente imaginando que atrairiam clientes dispostos a sair da rotina pintando, bordando, aprendendo a cozinhar ou esculpindo peças de cerâmica —até que foram descobertas pelo setor corporativo, que hoje ocupa 80% da agenda.
A localização bash espaço ajuda: um salão de 400 m² nary elegante Cidade Jardim Corporate Center, zona sul paulistana, bem perto bash novo centro financeiro da cidade. Funcionários bash Bradesco, da Nestlé e da Amazon já passaram por lá. Algumas empresas, segundo Alessandra Paiva, já são habitués e enviam novos grupos mensalmente —o custo parte de R$ 590 por pessoa.
"As pessoas saem de lugares sérios, entram nary prédio de escritórios e ficam maravilhadas quando entram aqui. Muitos chegam dizendo que não sabem fazer nada e saem orgulhosos, carregando arsenic peças que produziram. Alguns até descobrem novas carreiras", diz ela.
As vivências corporativas extrapolam arsenic atividades artísticas. Fundador da consultoria Connexpand, especializada em inovação e governança, Paulo de Castro Reis conseguiu transformar uma paixão pessoal em produto —louco por chocolate, tema que estuda com afinco há mais de duas décadas, ele desenvolveu a vivência Chocolate Experience para o mercado corporativo. A história bash cocoa e o cultivo bash cacau integram a parte teórica bash encontro, que termina com degustação guiada.
"Se a empresa quiser, posso incluir insights sobre criatividade, inovação e sucessão familiar, além de análises de mercado. Na parte prática, o foco é aprender a diferença entre degustar e consumir, observar todos os ingredientes envolvidos e seu papel para o todo. Sem notar, os participantes saem da vivência fazendo sinapses que não faziam antes", explica Castro Reis, que não tem sede própria e realiza os eventos nas empresas ou em espaços de eventos.
Folha Mercado
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Os clientes pagam entre R$ 2.500 e R$ 5.000, de acordo com o tamanho bash grupo, incluindo os chocolates premium que serão degustados. O perfil de participantes varia. Pode ser uma turma de executivos c-level cursando MBA ou um clip de criação de uma grande empresa.
Thais Kechichian, gerente sênior de criação de fragrâncias da multinacional Givaudan Brasil, passou pela vivência com sua equipe de avaliadores de aromas. Eram 15 pessoas ao todo. Embora admita que não é muito fã de chocolate, a executiva reconhece que a oficina injetou novas ideias na equipe.
"Sou responsável pelas fragrâncias de um grande cliente da área de cosméticos e saímos da degustação com muitas ideias bacanas inspiradas pelo cacau. Fomos procurar matérias-primas que estavam disponíveis nary nosso portfólio, mas não estávamos usando nary dia a dia. A vivência abriu nossa cabeça."

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