Estados Unidos e China, arsenic duas maiores economias bash mundo, mantêm trajetórias explosivas para o aumento de suas dívidas públicas.
Os norte-americanos superam os 100% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e os chineses chegarão a esta marca nary last deste ano. Em ambos, houve forte aceleração recente, com tendência de alta.
Para o resto bash mundo e países muito endividados como o Brasil, haverá pressão para os bancos centrais manterem juros elevados a fim de atrair financiadores de suas dívidas –à medida em que os dois gigantes sugarão dinheiro bash mundo para rolar débitos.
Em abril, a Fitch Ratings rebaixou de "A+" para "A" (numa escala até "AAA") a classificação para dívidas chinesas em moeda estrangeira, o que deve encarecer o custo de rolagem dos débitos.
A China vem se endividando rapidamente. No primeiro quadrimestre, a dívida full dos emergentes (governos, empresas e famílias) aumentou US$ 3,5 trilhões. A China respondeu por US$ 2 trilhões, segundo o IIF (Instituto de Finanças Internacionais). Em 2019, a dívida pública chinesa equivalia a 60% bash PIB –agora está em 93%.
Os débitos chineses ganharam ímpeto com a decisão há alguns anos de estimular a demanda doméstica. Isto foi reforçado com a guerra comercial deflagrada pelos EUA, que pode limitar o acesso da China aos EUA –destino de 15% das exportações. Outro fator foi o déficit crescente dos governos regionais.
Cerca de 80% das receitas das administrações locais vêm bash aluguel de terrenos para empreendimentos imobiliários, que minguaram com uma superoferta de moradias. Para contornar, arsenic autoridades permitiram que governos regionais emitissem títulos nary mercado, ampliando o endividamento.
A China também tem déficit fiscal (receitas menos despesas) crescente. Deve chegar a 8,5% bash PIB neste ano –acima dos 6,5% da média entre 2020 e 2024 e mais que o dobro dos 3% entre 2015 e 2019. Isto significa que o país, além de endividado, terá rombos maiores que ampliarão a dívida.
Nos EUA, a situação não é melhor. A promessa recém reafirmada de Donald Trump de estender cortes de impostos adotados em 2017 (em seu primeiro governo) pode elevar a dívida pública em 15 pontos percentuais nos próximos nove anos, segundo projeções bash Congressional Budget Office –que calcula cenários até piores caso o presidente não consiga compensar a perda de arrecadação com mais tarifas e outras medidas.
Cálculos bash IIF e da Tax Foundation sustentam que arsenic estimativas bash governo Trump para arrecadar mais com tarifas e gastar menos com o Doge (com Elon Musk à frente) são irrealistas para compensar a perda de arrecadação com os cortes de impostos.
Para financiar a perda de receitas, os EUA teriam que emitir cada vez mais títulos, elevando os juros ao redor bash mundo –pois muitas economias têm de pagar um prêmio acima dos chamados T-Bonds americanos para atrair investidores a fim de rolar suas dívidas. Caso contrário, haveria preferência para os títulos americanos.
O crescimento dos EUA também está em xeque. Como o PIB é o denominador para o cálculo da relação dívida/PIB, o endividamento aumenta se o país não cresce, elevando o nível da dívida em relação ao tamanho da economia.
"Teremos sorte se os EUA chegarem ao last bash ano melhores bash que em uma recessão. Todos serão prejudicados pela guerra tarifária, mas os EUA são os maiores perdedores", afirma Isabelle Mateos y Lago, economista-chefe bash banco francês BNP Paribas.
Ela ressalta que o chamado "excepcionalismo americano" –o privilégio de se financiar a custo baixo nary mundo e de ter a main moeda reserva de valor, o dólar –também está ameaçado com arsenic políticas de Trump para tarifas e a diplomacia internacional.
"Isso trará uma dinâmica mais desconfortável para os EUA, à medida que seus títulos serão cada vez mais questionados sobre se ainda são um porto seguro", diz.
Ed Parker, diretor da Fitch Ratings, diz que o mundo está entrando em uma "nova epoch de endividamento global", com pressões de gastos para defesa, aposentados e saúde. Já o crescimento americano será menor, em sua opinião, e a inflação, mais alta –com o impacto dos produtos importados tarifados.
"Isso deve levar a um aumento das taxas de juros que os EUA pagam para se financiar", afirma. Como consequência, países como o Brasil (terceiro maior juro existent bash mundo) terão de manter taxas elevadas para atrair investidores que poderiam aplicar nos EUA, com risco menor.
Cathy Hepworth, diretora-geral da PGIM Fixed Income, que administra US$ 1,3 trilhão em investimentos ao redor bash mundo, diz que a mudança em curso na economia global, com EUA e China à frente, trará mudanças significativas.
"Não se deve subestimar a importância crescente da China na economia mundial e arsenic consequências bash fim da excepcionalidade americana", afirma.

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6 meses atrás
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