Especialista desmascara 10 mitos e verdades sobre ar-condicionado!

O aparelho auxilia no rendimento profissional, sim. Segundo Leandro Medeiros, a manutenção de uma temperatura agradável, geralmente entre 22°C e 24°C no modo refrigeração, favorece o conforto térmico e, consequentemente, a concentração, o que reduz a fadiga e o estresse durante o expediente.

O equipamento também melhora a qualidade do ar, pois muitos modelos modernos trazem filtros capazes de remover poeira, ácaros e outros poluentes. Por isso, a limpeza frequente dessas peças proporciona um ambiente mais saudável e beneficia especialmente pessoas com alergias ou problemas respiratórios.

Em alguns casos, usar o ar-condicionado no inverno pode ser, sim, uma boa opção. Para Medeiros, este tipo de aparelho pode ser utilizado não só para resfriar, mas também para aquecer o ambiente. “Modelos com a função 'aquecimento' são ideais para manter a temperatura agradável nos meses mais frios, sem depender de aquecedores com resistências que consomem mais energia. Essa versatilidade oferece maior conforto durante o ano todo e pode resultar em economia de energia em comparação com outros sistemas de aquecimento”, aponta.

O ajuste na temperatura mínima não acelera o resfriamento, apenas obriga o aparelho a trabalhar em excesso, o que eleva o gasto energético sem necessidade. Por isso, o especialista recomenda manter o termostato entre 22°C e 24°C para atingir a climatização ideal de forma eficiente e sem desperdício.

Apesar de parecer óbvio, algumas pessoas não sabem que abrir a janela ou não cuidar de frestas aumenta o consumo de energia do ar-condicionado. “Isso acontece porque, ao permitir a entrada de ar quente, o aparelho precisa trabalhar mais para resfriar novamente o ambiente”, destacou o especialista.

Configurar o termostato para 28 °C não garante eficiência nem conforto. O ideal permanece entre 22 °C e 24 °C para evitar a sobrecarga do sistema. Vale lembrar que modelos com ciclo reverso (quente/frio) servem para o aquecimento no inverno, mas o ajuste extremo no verão não traz benefícios práticos.

É falso que quanto mais BTU/h, melhor é o desempenho do ar-condicionado. “A quantidade de BTU/h deve ser definida por meio do cálculo de carga térmica. Um aparelho com potência excessiva pode ser ineficiente em um ambiente pequeno, consumindo mais energia sem melhorar o desempenho”, afirma Leandro Medeiros.

A instalação exige mão de obra qualificada e não deve ser feita por amadores. “Uma instalação inadequada pode prejudicar o funcionamento, aumentar o consumo, gerar perda de garantia e até criar riscos de segurança”, alerta Medeiros, que reforça a necessidade de técnicos especializados para garantir a vida útil do produto, especialmente modelos split.

Aparelhos inverter não consomem tanta energia. Pelo contrário, esses modelos oferecem maior eficiência energética. O especialista explica que eles conseguem ajustar a velocidade do compressor conforme a necessidade do ambiente, impedindo picos de consumo e garantindo um funcionamento mais constante, silencioso e com melhor estabilidade térmica.

Com informações de Fujitsu.