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Especialista prevê IA dobrando a expectativa de vida humana

O impacto da a Inteligência Artificial (IA)  no futuro do trabalho e no perfil das empresas já é de largo conhecimento. Não será diferente no caso dos hospitais e na forma como será vista e tratada a saúde. Em alguns anos, robôs serão usados em residências como auxílio a idosos, o organismo será monitorado, como forma preventiva do surgimento de doenças, e a utilização da tecnologia para criação de órgãos humanos ocorrerá em larga escala, conforme projeção feita pelo médico e empresário Peter Diamandis, fundador de empresas de inovação.

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O impacto da a Inteligência Artificial (IA)  no futuro do trabalho e no perfil das empresas já é de largo conhecimento. Não será diferente no caso dos hospitais e na forma como será vista e tratada a saúde. Em alguns anos, robôs serão usados em residências como auxílio a idosos, o organismo será monitorado, como forma preventiva do surgimento de doenças, e a utilização da tecnologia para criação de órgãos humanos ocorrerá em larga escala, conforme projeção feita pelo médico e empresário Peter Diamandis, fundador de empresas de inovação.

Diamandis, que esteve na Capital a convite do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), falou para um grupo de médicos e empresários ligados ao setor, alertando para o reposicionamento diante da velocidade com que os modelos de negócio serão impactados. Serão necessárias, sobretudo, habilidades para cuidar da saúde, não mais da doença. Com a combinação de diversas ferramentas de IA, será possível não só prever e curar doenças, aumentando a expectativa de vida, como possibilitar o rejuvenescimento das células.

Fundador da Xprize, organização conhecida por desafios globais, e cofundador da Space Adventures, que promove o turismo espacial, além de outras, o empresário acredita que o progresso, na próxima década, será em velocidade semelhante a todo conhecimento acumulado nos últimos cem anos. “No ano passado, empresas investiram U$ 152 bilhões em tecnologia e hoje, U$ 1 bilhão por dia. Isso fará com que, no final deste ano, a IA seja igual à inteligência humana e, até 2029, mais inteligente do que toda a humanidade”, disse.

O palestrante deu exemplo de empresas que já trabalham com robôs, que poderão ser adaptados para outras finalidades. É o caso da californiana 1X , que produz humanoides para limpeza de casa, podendo, em breve, auxiliar idosos nas suas residências. Em Dallas, citou, a Zipline, que trabalha com drones, ficou conhecida pela entrega, na África, de medicação, sangue e vacinas.

A longevidade também será revista, na opinião do empresário, não havendo mais a projeção máxima de 80 ou 90 anos de idade. A chamada Reprogramação Epigenética será capaz de, pela IA, neutralizar genes causadores de doenças e, até mesmo, retroceder aqueles que causam o envelhecimento celular. Ele citou o trabalho que vem sendo desenvolvido em New Hampshire (EUA), onde um centro transforma células em novos órgãos, como rins, fígado e pulmão, e tecido pancreático para diabéticos.

“Na próxima década, poderemos curar todas as doenças”, garantiu. Isso seria facilitado também em função de ferramentas que monitoram enzimas, reprodução de células e toda alteração orgânica que possa se transformar em enfermidade. O chekc-up seria permanente através de um anel. “Dobrar o tempo de vida humana não é loucura”, garantiu. 

Apostando na longevidade, a XPrize, lançou um prêmio, cerca de U$ 10 milhões, para equipes que encontrarem caminhos, via tecnologia, para a reversão de perdas musculares e cognitivas que acontecem em idade avançada. O vencedor será conhecido no ano de 2030.

O presidente do Sindihospa, Henri Chazan, havia participado de uma palestra de Diamandis e viu a importância de estender o tema para os empresários locais. “Temos que pensar no modelo de negócios de todo o sistema de saúde. Muitos tratamentos sairão dos hospitais, vão ser em casa. Eles precisarão se adaptar e passar a cuidar mais da saúde do que da doença”, frisou.

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