Essas funções do Android irritam até os principais fãs do sistema

No índice abaixo, confira os tópicos que serão abordados nesta matéria do TechTudo.

A primeira coisa irritante do Android é a demora nas atualizações de software. Enquanto a Apple disponibiliza novas versões do iOS imediatamente para todos os aparelhos compatíveis, no Android a situação é bem diferente — somente os modelos da linha Pixel recebem as atualizações no mesmo dia em que são lançadas e esses celulares nem são comercializados no Brasil. Para os demais fabricantes, o processo pode levar meses, já que cada empresa precisa adaptar o sistema às suas próprias interfaces e configurações de hardware.

Embora essa diversidade seja uma dos principais atrativos do Android, ele também é um obstáculo para quem deseja ter acesso rápido a correções de segurança, novos recursos e melhorias de desempenho. O resultado é que muitos usuários ficam presos em versões antigas por longos períodos, mesmo possuindo aparelhos de ponta.

Outro problema é o sistema de desbloqueio facial fraco. Diferente do Face ID da Apple, que utiliza mapeamento 3D para garantir maior segurança, a maioria dos aparelhos Android recorre a reconhecimento 2D. Isso significa que, em teoria, é possível enganar o sistema com uma simples foto do rosto do usuário.

Além disso, a confiabilidade varia bastante entre modelos. Enquanto alguns são rápidos e consistentes, outros falham com frequência. Por essa razão, muitos fabricantes ainda incluem sensores de impressão digital como alternativa, já que o desbloqueio facial não oferece a mesma conveniência e segurança presente no iPhone.

Se você é dono de Android vai perceber que a falta de certos aplicativos e jogos também é uma coisa irritante. Embora o catálogo da Google Play Store seja vasta e ofereça milhares de opções, alguns apps de destaque são exclusivos do iOS. No quesito games, a diferença é ainda mais gritante. A ausência de lançamentos AAA e de aplicativos premium reforça a percepção de que, em determinados aspectos, o ecossistema iOS ainda é mais atraente para usuários exigentes.

A infestação dos bloatwares é outra coisa que considero irritante no Android. Em vários aparelhos com o sistema operacional, principalmente os de entrada, os fabricantes incluem aplicativos duplicados ou de terceiros, fruto de acordos comerciais. Na prática, o usuário tem no celular tanto a versão do Google quanto a versão própria da marca para funções básicas, como navegador ou galeria.

Além disso, softwares pré-instalados de parceiros comerciais só entopem o armazenamento do smartphone e muitas vezes não têm nenhuma utilidade real. Embora seja possível desinstalar grande parte desses programas, o processo é repetitivo e cansativo, já que praticamente todo novo aparelho exige essa “faxina” inicial.

Por fim, o curto período de suporte para alguns telefones também é irritante. Historicamente, os aparelhos Android recebiam somente dois ou três anos de atualizações, mesmo em modelos premium. Essa realidade, no entanto, vem mudando. Marcas como Samsung já oferecem até sete anos de suporte em dispositivos de ponta, como o Galaxy S25 Ultra. No entanto, essa política não se estende a todos os modelos.

Aparelhos intermediários ou de entrada, como alguns da Motorola, ainda ficam limitados a períodos curtos de atualização. Essa política de suporte reduzido gera um problema de custo-benefício, já que comprar um celular mais barato pode significar ter de trocá-lo mais cedo, pois deixará de receber correções de segurança e novos recursos em pouco tempo.

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