Esse é o melhor jeito de driblar lojas problemáticas na Black Friday 2025

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Segundo a Redbelt Security, o volume de fraudes explodiu neste mês de novembro. 5.125 páginas falsas foram identificadas entre os dias 1º e 24, com crescimento semanal constante. Foram 881 domínios maliciosos na primeira semana, 1.233 na seguinte e 2.423 entre os dias 15 e 21. Na prática, essa última etapa representa cerca de 346 novos sites por dia, ou uma página fraudulenta criada a cada quatro minutos. A expectativa é de que o volume total ultrapasse 6 mil URLs maliciosas até o fim Black Friday 2025.

As páginas monitoradas imitam o visual de grandes varejistas, companhias aéreas e marketplaces, do layout até o estilo de anúncio, e se aproveitam de produtos de alta demanda neste período de ofertas, como aparelhos eletrônicos, celulares e passagens aéreas. Segundo a Redbelt, a inteligência artificial tornou esses golpes mais dinâmicos, uma vez que os criminosos conseguem alterar textos, imagens e logos em minutos com a ajuda da IA, dificultando a detecção até por usuários experientes.

O Reclame Aqui mantém uma página dedicada a monitorar lojas problemáticas durante a Black Friday 2025. A página mostra as empresas mais reclamadas no período, os principais tipos de problemas relatados pelos consumidores, os produtos com o maior índice de reclamações e as categorias de itens que reúnem as queixas mais frequentes. O site é atualizado periodicamente, para que o usuário consiga acompanhar o desempenho dos e-commerces com frequência. Também dá para digitar a URL de um site específico para descobrir se ele é confiável ou não.

O Reclame Aqui exibe o desempenho de grandes varejistas, como Mercado Livre, Amazon, Americanas, Magazine Luiza, entre outros, sendo a maioria das queixas sobre atrasos na entrega, algo comum no período. Contudo, isso não significa que essas empresas muito conhecidas sejam inseguras. O usuário deve ficar atento mesmo a sites desconhecidos e extremamente duvidosos, como os que utilizam domínios ultrachamativos como “ofertasincriveis.com” ou “celularbarato.com”. Confira, a seguir, como identificar lojas problemáticas na Black Friday no Reclame Aqui.

Passo 1. Acesse o site da Black Friday do Reclame aqui (reclameaqui.com.br/blackfriday/#ranking-mais-reclamadas), digite a URL da página e clique em “Analisar site”;

Passo 2. O Reclame Aqui indicará se o site representa risco ou não;

Passo 3. Desça a tela principal e encontre o ranking com as lojas com mais reclamações no Reclame Aqui na Black Friday;

Passo 4. Use o menu superior para navegar entre as categorias de sites com maiores reclamações;

Passo 5. Mais abaixo, veja os produtos, problemas e categorias com mais registros de reclamações na Black Friday.

O primeiro passo é olhar atentamente a URL completa, observando domínio, subdomínios estranhos e pequenas alterações de letras, para saber se está visitando a página correta. Evite clicar em links enviados por mensagens e prefira digitar o endereço diretamente no navegador. Fique atento a preços muito abaixo da média, mesmo durante a Black Friday, especialmente de produtos com valor elevado. Outro sinal clássico é a má qualidade visual da página: desconfie de logos borrados, imagens desalinhadas e erros de diagramação.

Também vale conferir se o site usa HTTPS na barra de endereços, mas lembre-se de que o ícone o cadeado não garante autenticidade, mas ajuda na proteção da conexão. Ative a autenticação em dois fatores nas plataformas de compra e acompanhe regularmente seus extratos bancários durante a semana promocional para identificar qualquer movimentação suspeita rapidamente.