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Estados da Região Sul terão planos de logística de transportes em 2026

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná deverão ter terminado no próximo ano os seus Planos Estaduais de Logística de Transportes (Pelts). Os trabalhos, que servirão como um balizador para as ações que serão tomadas nessas áreas futuramente, estão sendo desenvolvidos pela empresa pública federal Infra S.A.

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Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná deverão ter terminado no próximo ano os seus Planos Estaduais de Logística de Transportes (Pelts). Os trabalhos, que servirão como um balizador para as ações que serão tomadas nessas áreas futuramente, estão sendo desenvolvidos pela empresa pública federal Infra S.A.

O coordenador de estudos logísticos e transporte da Infra S.A., Gabriel Toscano, considera essencial ter a integração dos três estudos. Esse cenário ajuda a chegar a uma análise mais ampla sobre as necessidades das regiões. Ele lembra, por exemplo, que os três estados são cortados por uma ferrovia que deve ter a sua movimentação avaliada em conjunto para melhorar a sua operação logística. “Assim, os três estados poderão atuar juntos nas tomadas de decisões”, destaca Toscano.

Além desses projetos, a Infra S.A. está trabalhando, no momento, nos Pelts de Minas Gerais, Goiás e Sergipe. Inicialmente, a perspectiva era que o plano do Rio Grande do Sul fosse finalizado em 2025. No entanto, Toscano comenta que, devido à catástrofe climática que atingiu o Estado no ano passado, foi repactuado o cronograma da iniciativa, com a expectativa de conclusão no segundo semestre de 2026.

Toscano participou nesta quarta-feira (29) de workshop realizado no Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs), em Porto Alegre. Ele detalha que a reunião serviu para colher informações e apontamentos de agentes do setor para compor o Pelt gaúcho. Outro encontro está marcado para ocorrer novamente na sede da entidade, nesta quinta-feira (30).

Os investimentos logísticos futuros, frisa o coordenador de estudos logísticos e transporte da Infra S.A. serão baseados em questões como sustentabilidade, acessibilidade, desenvolvimento socioeconômico, entre outros itens. “Estamos fazendo essas agendas (no Setcergs) para que a gente possa calibrar dentro das atualizações dos estudos as prioridades que precisam ser colocadas em termos de infraestrutura nos diferentes modais de transporte, seja o rodoviário, o aquaviário, aeroviário ou ferroviário”, assinala o secretário estadual da Reconstrução, Pedro Capeluppi. Ele enfatiza que é importante ter a participação dos setores econômicos para se ter um desenho que de fato reflita a realidade do Estado.

Capeluppi argumenta que esse tipo de trabalho deve ter em foco as necessidades de longo prazo, embora tenha que ser revisto com certa frequência, pois as diretrizes mudam. O secretário-adjunto de Logística e Transportes, Clovis Magalhães, acrescenta que o Estado está fazendo um enorme esforço para se recuperar depois das enchentes do ano passado. Ele salienta ainda que é preciso compreender a importância da iniciativa privada no desenvolvimento da infraestrutura do Rio Grande do Sul.

Uma das obras rodoviárias que passará por concessão e celebrada pelo presidente do Setcergs, Delmar Albarello, é a construção da ERS-010, que com um pouco mais de 40 quilômetros irá do entroncamento da BR-290, na Capital, até a ERS-239, em Sapiranga. “Vai destravar toda a Grande Porto Alegre”, prevê o dirigente.

Ele recorda que, durante o governo de Yeda Crusius (2007 a 2011), o Setcergs foi contra a implantação da estrada. No entanto, ele lembra que na época o orçamento previsto para a obra era de cerca de R$ 1,5 bilhão (hoje é de aproximadamente R$ 600 milhões) e a perspectiva era de um pedágio mais elevado do que na atual proposta. A nova rodovia, duplicada, deverá ser terminada em 2033.

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