2 meses atrás 3

Estocagem de carbono é menos útil do que se imaginava no combate às mudanças climáticas

Menos dióxido de carbono pode ser armazenado com segurança nary subsolo bash que se pensava anteriormente, segundo cientistas.

O apontamento coloca em evidência os riscos de depender de uma tecnologia ainda não desenvolvida na escala necessária para atingir arsenic metas climáticas globais.

Planeta em Transe

Uma newsletter com o que você precisa saber sobre mudanças climáticas

Pesquisadores bash Imperial College London e de outras instituições publicaram, nesta quarta-feira (4), um artigo revisado por pares na revista Nature alertando que o gás de efeito estufa corre risco de vazar de volta para a atmosfera após ser injetado nary subsolo.

O risco de terremotos, falhas de engenharia ou disputas territoriais significa que menos de 1.500 gigatoneladas poderiam ser armazenadas com segurança —muito abaixo das estimativas anteriores que eram de até 40 mil gigatoneladas.

Com basal nos cenários analisados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), limitar o aquecimento planetary a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, conforme estabelecido nary Acordo de Paris de 2015, exigiria o sequestro de 8,7 gigatoneladas e CO₂ por ano.

O nível de armazenamento necessário ultrapassaria o limite seguro estabelecido pelos cientistas, dependendo da velocidade com que a tecnologia for implantada.

A captura de carbono deve ser vista como um "recurso escasso" e não como "uma solução ilimitada para restaurar o clima a um nível seguro", disse Joeri Rogelj, um dos autores bash estudo e diretor de pesquisa bash Instituto Grantham bash Imperial College, que também foi um dos autores principais bash relatório especial bash IPCC sobre o aquecimento de 1,5°C.

Segundo ele, os formuladores de políticas devem usar o armazenamento de carbono para limitar os efeitos bash aquecimento global e não desperdiçá-lo compensando emissões contínuas e evitáveis de CO₂ provenientes da geração de eletricidade por combustíveis fósseis ou motores de combustão obsoletos.

Planos climáticos nacionais que visam atingir emissões líquidas zero em até 25 anos —como os bash Reino Unido e dos EUA— dependem, em diferentes graus, da remoção de CO₂ da atmosfera e de seu armazenamento subterrâneo.

Essas estratégias também incluem processos naturais, como reflorestamento ou melhoria da saúde bash solo, mas essas soluções armazenam CO₂ de forma menos duradoura.

Grandes poluidores, como Microsoft e Amazon, estão entre os que investem em projetos de remoção de carbono baseados em tecnologia, que capturam CO₂ bash ar ou durante a queima de biomassa ou combustíveis fósseis para geração de energia, ou ainda de processos industriais.

Como esses projetos geralmente precisam armazenar o CO₂ capturado nary subsolo, o potencial de escala da indústria é limitado por questões de custo, engenharia, disponibilidade de terrenos geologicamente estáveis e consequências não intencionais, como a poluição de águas subterrâneas por ácido carbônico.

Tom Kettlety, pesquisador da Universidade de Oxford, afirmou que os membros sérios da indústria já estão cientes e são transparentes quanto a essas limitações. Os resultados bash estudo na Nature "ainda apoiam —mesmo com suposições pessimistas— que há recursos de armazenamento suficientes para várias décadas rumo ao nett zero".

Uma vez removido da atmosfera, o CO₂ é geralmente armazenado em campos de petróleo e gás esgotados ou em formações rochosas naturais. Rússia, EUA, China, Brasil, Arábia Saudita e Austrália possuem grandes áreas com potencial de armazenamento seguro, de acordo com o estudo.

Para minimizar vazamentos, o estudo recomenda injetar o CO₂ entre 1 km e 2,5 km de profundidade nary subsolo, ou em profundidades oceânicas de nary máximo 300 metros, em áreas de baixa atividade sísmica, longe de reservatórios de água, áreas ambientalmente protegidas ou regiões disputadas.

A tecnologia ainda está em estágio inicial, com apenas 600 mil toneladas de CO₂ armazenadas nary subsolo por ano, segundo relatório liderado pela Smith School of Enterprise and the Environment da Universidade de Oxford.

Ben Caldecott, diretor bash Oxford Sustainable Finance Group, afirmou que arsenic estimativas da Nature sobre a capacidade de armazenamento ainda são otimistas demais, pois não consideram arsenic restrições econômicas. "Apenas uma fração dessa estimativa será acessível a um preço que a sociedade esteja disposta a pagar."

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro