De acordo com o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, nenhum brasileiro foi colocado nesta primeira lista, que conta com quase 500 nomes. Os dados foram divulgados pela autoridade local de Gaza.
Não há, ainda, informações sobre por quanto tempo a passagem ficará aberta, tampouco se todos os estrangeiros autorizados irão atravessar o corredor em um único comboio nesta quarta.
Nesta primeira relação, estão autorizados a deixar a Faixa de Gaza nacionais da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca. Além disso, a lista também traz nomes de integrantes da Cruz Vermelha e de algumas ONGs, segundo Candeas.
Brasileiros não estão na lista
Brasileiro fala ao descobrir que não vai deixar Gaza na 1ª leva de estrangeiros
Fora da lista de nacionalidades liberadas para deixar Gaza, brasileiros dentro do território passaram a demonstrar preocupação e revolta com o Governo.
"Eu acredito que o Governo Federal não está fazendo o esforço pra retirar os brasileiros daqui", disse Hasan Habbee, um dos brasileiros na Faixa de Gaza.
O governo brasileiro está articulando com autoridades do Egito e de Israel a saída deste grupo. Um avião da Força Aérea Brasileira, que já está em território egípcio, deve ser usado para a viagem de volta ao Brasil.
Estrangeiros cruzam a fronteira da Faixa de Gaza em Rafah — Foto: Hatem Ali / AP Photo
Além de pessoas de outras nacionalidades, palestinos em grave estado de saúde também serão transportados para fora da Faixa de Gaza por meio de ambulâncias.
O Egito montou um hospital de campanha para atender aos necessitados que já cruzaram a fronteira com o país africano.
Internet e telefonia cortados em Gaza
Gaza passou, novamente, por um apagão de comunicações na quarta-feira, com a internet e o serviço telefônico cortados por várias horas enquanto as tropas israelenses combatiam os militantes do Hamas.
As comunicações começaram a ser restabelecidas no final do dia, mas as agências humanitárias alertaram que tais apagões perturbam gravemente o seu trabalho.
Os ataques aéreos diários deslocaram mais de metade da população e os suprimentos básicos já são escassos.
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