Em 2024, apenas quatro meses do ano apresentaram saldo positivo de recursos estrangeiros: julho, agosto, outubro e dezembro. Em Em 2022 foram dez meses "no positivo", e em 2023, seis. "A redução no número de meses positivos ao longo dos últimos anos reflete uma crescente cautela dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil", diz o consultor Einar Rivero.
O mês de agosto destacou-se como o melhor, com uma entrada líquida de R$ 10,01 bilhões. Já abril foi o pior mês, registrando uma saída líquida de R$ 11,1 bilhões.
De acordo com o analista, a saída de recursos em 2024 reflete uma combinação de fatores estruturais e conjunturais. Isso inclui a percepção de risco relacionada ao cenário político e econômico do Brasil, bem como os movimentos globais de aversão ao risco.
Segundo as regras do governo federal, os investidores estrangeiros (institucionais e individuais) podem investir nos mesmos produtos disponíveis para os investidores residentes no Brasil. De acordo com a Resolução 4.373 do Conselho Monetário Nacional (CMN), para investir no Brasil, o investidor estrangeiro deve contratar instituição para atuar como representante legal, representante fiscal ou custodiante.
Ano difícil para mercado de ações
A saída de recursos estrangeiros da B3 reflete um ano difícil para o mercado de ações. O Ibovespa fechou 2024 com índice negativo de -10,36%.
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