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EUA, Rússia, China, Brasil... Como a ONU virou um 'campo de batalha' na tentativa de resolver conflito Israel x Hamas

É o que explica Tanguy Baghdadi, professor de Política Internacional na Universidade Veiga de Almeida e fundador do podcast Petit Journal, em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (26).

"Nesse sentido, a ONU se mostra como um daqueles campos de disputa, aqueles campos de batalha que os olhos veem, que são as negociações que a gente está vendo, que vão ser televisionadas, que a gente vai saber qual é a posição de um, qual é a posição de outro."

Membros do Conselho de Segurança da ONU votam durante reunião sobre o conflito entre Israel e Hamas — Foto: David 'Dee' Delgado/Reuters

A resolução norte-americana também foi vetada pela China que, assim como a Rússia, criticou a falta de um pedido por cessar-fogo no texto.

“ONU é um campo de batalha, e o Brasil se apresenta para destravar esse cenário”

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"Existe uma pressão muito grande para os Estados Unidos divergirem de qualquer coisa que a Rússia apresente, assim como existe uma pressão bastante grande no sentido contrário — qualquer coisa que os Estados Unidos apresentem, a Rússia vai vetar."

Nessa toada, outros nomes vão se juntando ao centro do palco na tentativa de destravar esse cenário, como fez o Brasil na semana passada.

"O Brasil chegou a tentar se apresentar, o Brasil fez uma proposta que imaginava que era de consenso, imaginava que era um consenso pelo fato de que os Estados Unidos não se manifestaram contra durante a negociação", explica Tanguy. [...] "E os Estados Unidos silenciaram para vetar no último momento."

Críticos ao Conselho de Segurança pedem mais democratização, afirma professor

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"Então, o Conselho de Segurança ao longo dos últimos dias não pareceu ser exatamente um espaço propício para negociações. Ele parece ser muito mais o espaço no qual cada um vai colocar a sua posição, e que nesse momento é muito mais para reafirmar uma posição que cada país já tinha do que exatamente para ter algum tipo de exposição para abrir uma mesa de negociações."

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