EUA: suspeito de matar Charlie Kirk não confessa crime e não coopera, diz governador de Utah

• Suspeito de ter matado o influenciador conservador Charlie Kirk, Tyler Robinson não tem ajudado nem cooperado com as autoridades, disse o governador de Utah, Spencer Cox.

• "Ele não confessou às autoridades. Ele está, ele está, ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao redor dele estão cooperando", disse o político, em entrevista à ABC News.

• Robinson foi preso na sexta-feira (12) após ter sido denunciado por familiares e amigos. Ele ainda é tratado como suspeito pelo FBI e a polícia de Utah, que têm investigações em andamento.

• Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço.

• Após a prisão, o jovem foi acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas, segundo a imprensa americana. Ele segue preso.

Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço enquanto falava em um evento na Universidade Utah Valley.

Após a prisão, o jovem foi acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas, segundo a imprensa americana. A Justiça determinou que ele seja mantido preso sem direito a fiança.

O jornal The New York Times publicou reportagem apontando que Robinson teria dito a amigos em uma plataforma de comunicação que o autor do crime era um sósia seu "tentando lhe causar problemas".

Em um grupo da plataforma Discord, após a divulgação de imagens de câmeras de segurança, um participante teria marcado Robinson em uma postagem, apontando a semelhança dele com o suspeito.

"É um doppleganger", teria afirmado o suspeito. O termo se refere a um "duplo", alguém com características muito semelhantes, mesmo sem grau de parentesco.

O governador de Utah, Spencer Cox afirmou que as conversas são reais. Segundo Cox, familiares do jovem disseram à polícia que ele se tornou mais politizado e radicalizou seu discurso ao longo dos últimos anos.

"Tudo o que podemos confirmar é que essas conversas realmente aconteceram, e eles não acreditaram que era ele mesmo. Era tudo brincadeira, até que ele, sabe, até que ele admitiu que era ele mesmo", disse ele.