O Departamento de Comércio não quis comentar. A Embaixada da China em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Atualmente, nada impede que gigantes da IA dos EUA, como OpenAI, apoiada pela Microsoft, Google DeepMind, da Alphabet, e a rival Anthropic, que desenvolveram alguns dos mais poderosos modelos de IA de código fechado, os vendam para praticamente qualquer pessoa no mundo sem a supervisão do governo.
Pesquisadores do governo e do setor privado temem que os adversários dos EUA possam usar os modelos, que extraem grandes quantidades de texto e imagens para resumir informações e gerar conteúdo, para realizar ataques cibernéticos agressivos ou até mesmo criar armas biológicas potentes.
Para desenvolver um controle de exportação de modelos de IA, as fontes disseram que os EUA podem recorrer a um limite contido em um decreto de IA emitido em outubro passado, que se baseia na quantidade de poder de computação necessária para treinar um modelo. Quando esse nível for atingido, o desenvolvedor deverá informar seus planos de desenvolvimento de modelos de IA e fornecer os resultados dos testes ao Departamento de Comércio.
Esse limite de potência de computação poderia se tornar a base para determinar quais modelos de IA estariam sujeitos a restrições de exportação, de acordo com duas autoridades dos EUA e outra fonte informada sobre as discussões. Elas não quiseram ser identificadas porque os detalhes não foram divulgados.
Se for utilizado, provavelmente restringirá apenas a exportação de modelos que ainda não foram lançados, pois acredita-se que nenhum deles tenha atingido o limite ainda, embora o Gemini Ultra do Google seja visto como próximo disso, de acordo com a EpochAI, um instituto de pesquisa que acompanha as tendências de IA.
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