De acordo com o comunicado oficial, o departamento realizou neste mês seu último pedido de moedas de 1 centavo em branco. A expectativa é que a emissão de novas unidades, conhecidas como "pennies", seja encerrada no início de 2026.
Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, que interrompesse a produção da moeda, classificando os custos de fabricação como um “desperdício”.
Nas últimas semanas, parlamentares republicanos e democratas apresentaram projetos de lei, tanto na Câmara dos Representantes quanto no Senado, propondo oficialmente o fim da produção das moedas de 1 centavo.
Com a mudança, as empresas deverão arredondar os preços de transações em dinheiro para o múltiplo de cinco centavos mais próximo, à medida que os centavos forem gradualmente retirados de circulação.
O plano de eliminação gradual foi inicialmente revelado pelo jornal "Wall Street Journal" e, em seguida, confirmado à agência Reuters por um porta-voz do Tesouro.
Segundo o departamento, o custo de produção da moeda aumentou de 1,3 para 3,69 centavos de dólar por unidade na última década. A estimativa é que a interrupção da fabricação gere uma economia imediata de US$ 56 milhões por ano (cerca de R$ 315,8 milhões).
Lançado pela primeira vez em 1793, o centavo passou a estampar o perfil do presidente Abraham Lincoln em 1909. Atualmente, é fabricado com uma liga de zinco e cobre.
O futuro dos pennies era debatido há anos nos EUA. Seus defensores alegam que ele contribui para manter os preços ao consumidor mais baixos e serve como fonte de doações para instituições de caridade. Já os críticos o consideram obsoleto, acumulando-se em gavetas, cinzeiros e cofrinhos.
Atualmente, estima-se que cerca de 114 bilhões de moedas de um centavo estejam em circulação nos EUA.
Preocupação com os gastos públicos
O anúncio ocorre em meio a crescentes preocupações com a situação das contas públicas dos EUA, que há anos registra déficits — ou seja, despesas maiores que as receitas.
O projeto busca tornar permanentes os cortes nos impostos sobre a renda individual e heranças, aprovados no primeiro mandato de Trump, em 2017. Também inclui promessas de campanha feitas em 2024, como a isenção de tributos sobre gorjetas, horas extras e juros de certos financiamentos de veículos.
Além disso, a proposta destina recursos à política de repressão à imigração defendida por Trump, prevendo a contratação de dezenas de milhares de agentes de fronteira e a capacidade de deportar até 1 milhão de pessoas por ano.
A estimativa é que as medidas adicionem cerca de US$ 3,8 trilhões (R$ 21,4 trilhões) à dívida federal dos EUA, que atualmente já soma US$ 36,2 trilhões (R$ 204,1 trilhões).
Ideia havia sido ventilada por Musk
Em janeiro, Musk apontou que o custo de produção das moedas era três vezes superior ao seu valor de face, o que teria levado os EUA a um gasto público de US$ 179 milhões (cerca de R$ 1 trilhão) no ano fiscal de 2023.

Trump, economia dos EUA e o efeito global

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5 meses atrás
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