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Federação internacional de sindicatos questiona Maduro sobre prisão de líder sindical

O secretário-geral da CSI (Confederação Sindical Internacional), Luc Triangle, enviou uma carta ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro, manifestando preocupação com informações de que o líder da CTV (Confederação dos Trabalhadores da Venezuela), José Elias Torres, teria sido preso no sábado (29).

No Brasil, CUT, Força Sindical e UGT são filiadas à entidade internacional.

Na carta enviada a Maduro, Triangle manifestou "profunda preocupação e enérgica condenação" às notícias de detenção de Torres. Segundo informações, ele teria sido preso no sábado em sua casa em Caracas por agentes da Polícia Nacional Bolivariana.

"Até o momento, não existe informação oficial a respeito dos motivos de sua detenção nem sobre as condições em que ele se encontra", continua. "Esta situação constitui uma grave violação dos princípios de liberdade sindical e gera um profundo alarme dentro do movimento sindical internacional."

O secretário-geral da CSI lembra que o exercício da atividade sindical está protegido pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e pela própria Constituição venezuelana.

Triangle também afirma que, no âmbito das discussões dentro da OIT, a comunidade internacional tem reiterado a exigência de que a Venezuela cumpra recomendações relacionadas à convenção 87 da organização. "Entre estas recomendações encontra-se, de forma central, o fim da perseguição, assédio e criminalização das e dos dirigentes sindicais, e a garantia plena de um ambiente seguro para o exercício da liberdade sindical", escreve.

Para o secretário-geral da CSI, a prisão de Torres, "sem informação clara, transparente ou legalmente sustentada, representa um novo sinal de descumprimento das obrigações internacionais assumidas pelo seu governo e um retrocesso preocupante em matéria de direitos fundamentais".

Na carta, Triangle pede informações sobre a situação de Torres, que ele seja libertado e que sejam adotadas medidas urgentes para assegurar o pleno respeito da liberdade sindical.

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