Tratores, calçados, móveis e máquinas agrícolas são alguns dos diversos produtos da indústria gaúcha destinados ao mercado nacional e exportados para cerca de 160 países. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Gilberto Petry, o mercado conquistado pelo setor industrial gaúcho, por si só, evidencia a qualidade dos itens produzidos no Estado. Uma pesquisa realizada Fiergs junto aos sindicatos industriais filiados à entidade, porém, identificou a necessidade de reposicionar o produto local tanto a nível nacional quanto internacional. A partir disso, foi lançado, nesta terça-feira (12), o movimento "Produto RS". A iniciativa, segundo Petry, tem o objetivo de consolidar uma nova percepção sobre os produtos que levam a marca de origem "RS". "Fizemos uma pesquisa junto aos sindicatos industriais e entrevistas com os nossos vice-presidentes, concluindo pela necessidade de reposicionar no mercado nacional o que é produzido aqui", detalhou em reunião-almoço na sede da federação, que contou com a presença de diversas autoridades. O presidente da Fiergs disse que conta com o engajamento dos sindicatos industriais para a evolução do projeto e que essa “nova percepção de valor” será feita através dos meios de comunicação tradicionais e digitais. "Nossa indústria atende aos mais altos padrões de qualidade, com um capital humano altamente qualificado e apto a criar tecnologia e a dominar as mais recentes técnicas produtivas", defendeu.Representando o governo gaúcho, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, saudou a iniciativa e a associou com uma outra que está sendo desenvolvida pela pasta que lidera, a Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Aprovado no fim do ano passado, o projeto busca atrair investimentos no Estado e prospectar mercados, ampliando as relações comerciais gaúchas. “A agência está sendo estruturada neste primeiro semestre. Espero que, juntos, possamos unir forças e dar voz a esse trabalho de promoção comercial, atração de investimento e ampliação da produção local", destacou Polo. O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas, Claudio Bier, enfatizou a força do polo metalmecânico do Rio Grande do Sul e defendeu que isso seja mais explorado a nível de comunicação com o mercado. “O segundo polo metalmecânico do Brasil e da América do Sul está localizado na zona de Caxias do Sul. Cerca de 65% das máquinas agrícolas brasileiras são fabricadas no Rio Grande do Sul. Toda a qualidade e toda tecnologia estão aqui. Precisamos vender esse produto”, enfatiza.
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Tratores, calçados, móveis e máquinas agrícolas são alguns dos diversos produtos da indústria gaúcha destinados ao mercado nacional e exportados para cerca de 160 países. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Gilberto Petry, o mercado conquistado pelo setor industrial gaúcho, por si só, evidencia a qualidade dos itens produzidos no Estado. Uma pesquisa realizada Fiergs junto aos sindicatos industriais filiados à entidade, porém, identificou a necessidade de reposicionar o produto local tanto a nível nacional quanto internacional. A partir disso, foi lançado, nesta terça-feira (12), o movimento "Produto RS".
A iniciativa, segundo Petry, tem o objetivo de consolidar uma nova percepção sobre os produtos que levam a marca de origem "RS". "Fizemos uma pesquisa junto aos sindicatos industriais e entrevistas com os nossos vice-presidentes, concluindo pela necessidade de reposicionar no mercado nacional o que é produzido aqui", detalhou em reunião-almoço na sede da federação, que contou com a presença de diversas autoridades.
O presidente da Fiergs disse que conta com o engajamento dos sindicatos industriais para a evolução do projeto e que essa “nova percepção de valor” será feita através dos meios de comunicação tradicionais e digitais. "Nossa indústria atende aos mais altos padrões de qualidade, com um capital humano altamente qualificado e apto a criar tecnologia e a dominar as mais recentes técnicas produtivas", defendeu.
Representando o governo gaúcho, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, saudou a iniciativa e a associou com uma outra que está sendo desenvolvida pela pasta que lidera, a Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Aprovado no fim do ano passado, o projeto busca atrair investimentos no Estado e prospectar mercados, ampliando as relações comerciais gaúchas.
“A agência está sendo estruturada neste primeiro semestre. Espero que, juntos, possamos unir forças e dar voz a esse trabalho de promoção comercial, atração de investimento e ampliação da produção local", destacou Polo.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas, Claudio Bier, enfatizou a força do polo metalmecânico do Rio Grande do Sul e defendeu que isso seja mais explorado a nível de comunicação com o mercado. “O segundo polo metalmecânico do Brasil e da América do Sul está localizado na zona de Caxias do Sul. Cerca de 65% das máquinas agrícolas brasileiras são fabricadas no Rio Grande do Sul. Toda a qualidade e toda tecnologia estão aqui. Precisamos vender esse produto”, enfatiza.
Por trás da idealização do movimento, o estrategista e CEO do G5, João Satt, conta que a ideia surgiu há cerca de 18 meses em uma conversa que teve com o presidente da Fiergs. "Provoquei o Petry sobre a importância da origem. Se for comprar um carro alemão, a possibilidade de ficar inseguro é muito menor, o mesmo se aplica a um software americano ou um produto italiano, que possuem um selo de garantia de origem. Nós temos o produto, mas nos falta a reputação", opinou.
Segundo Satt, o movimento Produto RS contará com uma série de etapas. Posteriormente, será lançado um selo para que as indústrias possam aplicá-lo em suas embalagens. Depois, o projeto deve ser expandido a nível nacional, no sentido de aproximar os setores da indústria com os canais de distribuição.
O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, colocou o setor à disposição do movimento e sugeriu realizar atividades mensais como forma de destacar diferentes produtos comercializados nos supermercados.
O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, exaltou a mobilização de desenvolver os produtos gerados no Estado. "Quando não valorizamos e não divulgamos o que fazemos, os resultados tendem a ser ruins. Por isso, como representante do comércio, vejo como muito positivo o lançamento desta nova marca", ressalta.
O deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Indústria Gaúcha, Cláudio Branchelli (Podemos), acrescentou que “a indústria gaúcha tem a capacidade de competir contra qualquer player global” desde que conte com as mesmas condições das indústrias dos demais países, se referindo, de modo especial, à China.
Na ocasião, a federação apresentou um vídeo de lançamento do movimento, que pode ser acessado no canal da entidade.

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