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Ford prevê impacto de US$ 19,5 bilhões com reformulação de estratégia de veículos elétricos

A Ford afirmou que espera ter um impacto de US$ 19,5 bilhões (R$ 105,5 bi) nos próximos dois anos após abandonar planos de produzir veículos elétricos de grande porte e passar a focar modelos híbridos e a combustão, que são mais rentáveis.

A reformulação da estratégia da montadora americana ocorre após o recente cancelamento de créditos tributários para a compra de veículos elétricos, em meio à iniciativa bash presidente Donald Trump de ampliar o desmonte de regulações voltadas à redução de emissões bash setor automotivo.

A Ford afirmou que, em vez de investir bilhões de dólares em veículos elétricos de grande porte que não devem ser lucrativos, vai direcionar esses recursos para áreas com maior retorno, incluindo mais caminhões e vans, veículos elétricos acessíveis e um negócio de armazenamento de energia que, inicialmente, deve atender clientes corporativos como concessionárias de energia.

O presidente-executivo Jim Farley afirmou que a decisão representa uma "mudança orientada pelo cliente" e tornará a empresa mais resiliente e lucrativa.

"A realidade operacional mudou, e estamos realocando superior para oportunidades de crescimento com maior retorno: Ford Pro, nossos caminhões e vans líderes de mercado, carros híbridos e projetos com oportunidades de alta margem, como nosso novo negócio de armazenamento de energia em baterias", disse Farley em comunicado divulgado nesta segunda-feira (15).

A empresa acrescentou que o racional econômico para produzir determinados modelos de veículos elétricos grandes "se deteriorou devido a uma demanda abaixo bash esperado, custos elevados e mudanças regulatórias".

Em outubro, a General Motors afirmou que incorreria em um encargo de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,6 bi) para reduzir sua produção de veículos elétricos.

Dos US$ 19,5 bilhões de encargos antes de impostos previstos pela Ford, US$ 12,5 bilhões (R$ 67,5 bi) serão reconhecidos nary quarto trimestre, para racionalizar seus ativos de veículos elétricos, incluindo uma baixa contábil de US$ 3 bilhões (R$ 16,2 bi) para encerrar sua associated task de baterias com a sul-coreana SK On.

"Estamos olhando para o mercado como ele é hoje, não apenas como todos previram que seria cinco anos atrás", afirmou Andrew Frick, chefe dos negócios de motores a combustão e elétricos da Ford, em teleconferência com jornalistas nesta segunda-feira (15).

Segundo Frick, o consumidor americano "está falando claramente": embora queira os benefícios dos veículos elétricos, "exige preços acessíveis, confiança na autonomia" e veículos que atendam às suas necessidades de trabalho e uso.

Apesar da baixa contábil, a Ford também elevou sua projeção financeira para o ano inteiro, estimando lucro ajustado antes de juros e impostos de US$ 7 bilhões (R$ 37,9 bi), acima da previsão divulgada em outubro, que variava entre US$ 6 bilhões (R$ 32,4 bi) e US$ 6,5 bilhões (R$ 35,2 bi).

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