O presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou nesta sexta-feira (13) François Bayrou, de centro, como o novo primeiro-ministro da França, segundo seu gabinete em um comunicado.
Na França, presidente e primeiro-ministro governam em conjunto e são eleitos em pleitos separados — o presidente se elege por votação direta, enquanto o premiê é indicado pelo partido que vence as eleições parlamentares. O presidente, no entanto, tem a prerrogativa de apontar um premiê alheio ao nome indicado pelo Parlamento.
Macron já havia optado por indicar Barnier, também centrista, em setembro, ignorando o resultado das eleições parlamentares de junho, que havia dado vitória, embora sem maioria, à aliança da esquerda.
François Bayrou e Emmanuel Macron — Foto: GEORGES GOBET / AFP
Bayrou, o novo nome anunciado nesta sexta por Macron, é um político veterano da ala centrista francesa — e, portanto, aliado de Macron, também de centro. Atualmente, é prefeito da cidade de Pau, nos Pirineus, sudoeste da França. Tem 73 anos, a mesma idade de Barnier, e os dois se tornam, assim, os premiês mais velhos da história moderna do país.
Foi justamente a resistência parlamentar ao projeto de Orçamento que levou à queda do governo do ex-primeiro-ministro Michel Barnier.
Nesta sexta, após o anúncio, a esquerda já se disse contrária à nomeação — por ter vencido as eleições, o grupo quer um nome esquerdista, o que Macron nega — e afirmou que vai barrar o governo de Bayrou no Parlamento.
Já o líder da extrema direita, Jordan Bardella, afirmou que fará as mesmas restrições que fez com o governo de Barnier — seu partido também bloqueou a proposta de Orçamento de Barnier e se uniu à esquerda para votar a moção de censura contra ele.
Espera-se que o novo primeiro-ministro também apresente sua lista de ministros nos próximos dias. Mas sua proximidade com Macron, que atualmente enfrenta uma forte crise de impopularidade, poderá dificultar o novo governo.
Em uma união inédita entre a esquerda e a extrema direita, os deputados da França derrubaram na semana passada o primeiro-ministro do país, Michel Barnier, que teve o governo mais curto da história recente da França.
Por maioria e como esperado, os deputados aprovaram uma moção de censura contra Barnier — mecanismo parlamentar através do qual legisladores podem retirar um chefe de governo do poder caso não estejam satisfeitos com sua gestão.
Michel Barnier, político pragmático e veterano, foi colocado no posto há apenas três meses pelo presidente Emmanuel Macron — na França, o primeiro-ministro governa junto ao presidente, que pode tanto convocar eleições para eleger um premiê quanto indicar um nome fora do pleito.

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10 meses atrás
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