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Frente evangélica diz que prisão de Bolsonaro impacta cristãos e abala confiança nas instituições

A bancada evangélica no Congresso Nacional divulgou nota neste domingo (23) afirmando considerar desproporcional a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), situação que, diz o texto, representa "um fato de relevante impacto político e institucional para o segmento cristão".

O texto diz ainda que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), abala a confiança da população nas instituições.

"O país vive um momento de elevada tensão, e medidas dessa natureza, tomadas sem absoluta observância do princípio da proporcionalidade, agravam divisões e comprometem a confiança da população nas instituições, e dificultam o caminho da pacificação social, gerando um ambiente de insegurança jurídica", diz o texto.

A bancada evangélica é uma das mais poderosas e atuantes do Congresso. Ela é alinhada ao bolsonarismo.

Em fevereiro, o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) foi eleito novo presidente da frente em uma disputa que reeditou a polarização eleitoral entre Lula (PT) e Bolsonaro. Nascimento derrotou Otoni de Paula (MDB-RJ), que já foi fiel escudeiro de Bolsonaro no Congresso, se aproximou do governo Lula no ano passado e passou a ser tratado como governista por adversários.

"Manifestamos nossa solidariedade a ele e à sua família, reafirmando que todo cidadão tem direito ao devido processo legal, à ampla defesa, ao contraditório e a um tratamento compatível com as garantias previstas na Constituição da República, especialmente um idoso, com saúde debilitada, e que não apresenta qualquer risco de fuga", diz ainda o texto divulgado neste domingo.

Bolsonaro foi preso preventivamente neste sábado (22) por ordem de Moraes, sob o argumento de risco de fuga.

O ministro do STF baseou sua decisão, que atendeu a pedido da PF referendado pela Procuradoria-Geral da República, em uma vigília de bolsonaristas convocada para o sábado na entrada do condomínio onde o ex-presidente mora, em Brasília, na fuga de outros bolsonaristas e na violação da tornozeleira eletrônica pelo próprio Bolsonaro.

Em audiência de custódia neste domingo (23), o ex-presidente disse que violou a tornozeleira após efeitos de remédios que o fizeram chegar a uma situação de paranoia.

Após a audiência, que durou cerca de 30 minutos, uma juíza auxiliar do STF (Supremo Tribunal Federal) validou e manteve a prisão preventiva de Bolsonaro.

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