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Golpe da 'falsa central' acessa até celular e causa prejuízo de R$ 100 mil

A organização criminosa operava uma falsa central de banco. Segundo o delegado Erick Sallum, da PCDF, eles escolhiam vítimas de maior poder aquisitivo e preferencialmente idosas. O grupo sabia disso após comprar planilhas com dados cadastrais de milhões de pessoas na dark web, que continham informações como dados bancários, perfil socioeconômico, números de celulares e endereços residenciais.

O grupo ligava para as vítimas dizendo que detectaram operações bancárias fraudulentas e que elas precisariam entregar o cartão e o celular para uma perícia, para que pudessem entender a origem das operações. Um motoboy, então, era designado para ir até a casa da pessoa e retirar os itens para a "falsa perícia".

Com o cartão e celular, criminosos conseguiam realizar saques, transferências e empréstimos. De acordo com a polícia, uma das vítimas do Lago Norte, área nobre de Brasília, chegou a perder R$ 107 mil.

Transferências e saques eram feitos rapidamente em caixas eletrônicos na região onde ficavam os criminosos. O dinheiro era transferido para contas laranjas para tentar dificultar a investigação.

Nesse tipo de golpe, geralmente os bancos se negam a fazer o estorno dos valores, pois as vítimas entregaram os cartões aos criminosos. Assim, temos pessoas idosas enganadas tendo, já no final da vida, que suportar prejuízos e dívidas impagáveis. Delegado Erick Sallum

Não vacile

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) diz em seu site que os bancos nunca pedem o cartão de volta, nem mandam pessoas até sua casa para buscá-lo. O mesmo se aplica a celulares.

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