Google traz Doodle especial de Halloween para celebrar 45 anos do Pac-Man

Os doodles são ilustrações ou jogos interativos colocados na página inicial do buscador do Google. Normalmente, eles são criados para homenagear datas comemorativas, eventos históricos ou personalidades importantes. É comum que os desenhos substituam as letras tradicionais do Google e, ao clicar neles, o usuário é redirecionado para uma página com mais informações sobre a homenagem. Em 2025, o Google já fez doodles comemorativos para o Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Ano Novo, Dia das Mães, entre outras datas.

O Doodle de hoje traz uma edição especial de Halloween do Pac-Man, com o personagem amarelo saindo em busca de doces ou travessuras. A experiência conta com oito fases, sendo quatro delas labirintos inspirados em casas assombradas. Como no jogo original, o objetivo é comer todos os pontos espalhados pelo cenário e fugir dos fantasmas Blinky, Inky, Pinky e Clyde — ou caçá-los após pegar as famosas pílulas de poder (Power Pellets).

Segundo o blog oficial do Google, os labirintos das casas assombradas foram criados em parceria com a Bandai Namco e refletem a personalidade de cada um dos fantasmas que as habitam, trazendo um visual e desafios únicos. A homenagem combina a atmosfera do Halloween com a nostalgia do jogo que revolucionou os fliperamas.

Pac-Man foi criado em 1980 pelo designer japonês Toru Iwatani, que teve a ideia ao olhar para uma pizza com uma fatia faltando durante um jantar. Na época, os fliperamas eram dominados por jogos de tiro espacial, mas o Come-Come se destacou com uma proposta mais acessível e divertida para todos os públicos.

O sucesso foi imediato, com a máquina se tornando a mais comercializada na história dos fliperamas, vendendo cerca de 300 mil unidades apenas nos primeiros sete anos. Originalmente chamado de Puck-Man no Japão, o jogo mudou de nome ao chegar aos Estados Unidos para evitar trocadilhos indesejados.

No Brasil, o jogo chegou em 1983 e ficou conhecido como "Come-Come" após uma reunião interna da Philips, quando foi descrito como "um bichinho que vai num labirinto e come, come, come" Revista Planeta. O apelido pegou e se tornou parte da cultura pop brasileira.

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