Para apresentar o “diferencial competitivo da indústria gaúcha mundialmente”, o governo do Rio Grande do Sul vai subsidiar empresas que tenham condições de adotar o “hidrogênio verde” no seu sistema produtivo, logístico ou de entrega de energia ao consumidor. Serão R$ 102,4 milhões destinados ao Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Hidrogênio Verde (H2V-RS) - as empresas interessadas apresentarão projetos e cada uma poderá receber até R$ 30 milhões, com contrapartida de 30%. O operador financeiro será o Badesul.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!
Para apresentar o “diferencial competitivo da indústria gaúcha mundialmente”, o governo do Rio Grande do Sul vai subsidiar empresas que tenham condições de adotar o “hidrogênio verde” no seu sistema produtivo, logístico ou de entrega de energia ao consumidor. Serão R$ 102,4 milhões destinados ao Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Hidrogênio Verde (H2V-RS) - as empresas interessadas apresentarão projetos e cada uma poderá receber até R$ 30 milhões, com contrapartida de 30%. O operador financeiro será o Badesul.
O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (2) pelo governador Eduardo Leite (PSD), acompanhado do chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e da secretária de Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann. “É um passo fundamental dentro de uma estratégia que vem sendo desenvolvida”, aponta Leite, em referência à "estratégia de descarbonização" - o objetivo é que políticas locais dialoguem com as metas nacional e global de redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, responsáveis pelo aquecimento global. As mudanças climáticas, como chuvas intensas e frequentes, assim como estiagens severas, são consequência desse aquecimento.
O edital com orientações das iniciativas que poderão concorrer ao recurso será divulgado nos próximos dias e receberá inscrições entre 16 de junho e 16 de julho. O prazo curto, conforme Lemos, atende a um dos propósitos, que é atrair empresas já estruturadas, já que o prazo para implementação, após a liberação do recurso, é de 24 meses. O aporte será destinado a empresas gaúchas de forma única ou por meio de aglomerados com outras nacionais e internacionais, desde que tenham atuação no Estado.
Serão elegíveis projetos que atendam a um ou mais dos seguintes fatores: no processo produtivo industrial, inovação em equipamentos na linha de produção; em insumos para a atividade industrial, inovação em produtos; e no setor de mobilidade verde, no transporte na linha de produção, no transporte de cargas ou de passageiros.
Uma cartilha do governo sobre o hidrogênio verde (H2V) classifica este como o hidrogênio gerado por energia renovável (hidrelétrica, solar ou eólica), com vasta aplicabilidade e com emissões de carbono significativamente menores do que o hidrogênio cinza, feito a partir do gás natural, assim como demais combustíveis fósseis.
Embora o anúncio - e a assinatura de um decreto estadual que cria a iniciativa - tenha acontecido em 2025, o Programa H2V vem sendo articulado desde 2019, conforme explicou Artur Lemos. Estudos desenvolvidos pela consultoria McKinsey & Company apontam que o setor tem potencial de gerar 41 mil empregos e injetar R$ 62 bilhões no PIB gaúcho até 2040. O compromisso global é neutralizar as emissões de carbono até 2050.
Junto ao hidrogênio verde, compõem a estratégia de descarbonização do Estado ações como a busca por parcerias nacionais e internacionais, subsídio para consumidores que adotem matriz energética de fontes renováveis e incentivos fiscais para atrair e estimular novos negócios que usem energia limpa desde o início. Algumas destas e outras iniciativas dependerão de aval do Legislativo para serem implementadas.
Também foi tratado no evento, embora com menor atenção, da usina gaúcha a carvão Candiota 3. Na busca por reduzir até zerar a emissão de poluentes, não há espaço para o modelo de geração de energia à base de carvão. Pensando nisso, um estudo está em andamento com foco na região e deve ficar pronto ao fim desde ano. Na defesa do governador Eduardo Leite, "a transição energética justa é aquela que tem a preocupação de promover a descarbonização sem esquecer que há pessoas, famílias, dependentes de uma economia que se estabeleceu em outros tempos e não pode ser encerrada de forma abrupta". Para isso, o governo aposta, conforme Lemos, em "reinventar a economia com o que temos de riqueza.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU) 





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro