A principal alta se deu em alimentos e combustível. As carnes (20,84%), a gasolina (9,71%), os planos de saúde (7,87%), o óleo de soja (29,21%), o azeite de oliva (21,53%), o café moído (39,6%) e o leite longa vida (18,83%) aparecem entre os vilões do bolso dos brasileiros no ano passado.
Grande parte desses produtos estão ligados ao agro —e esta foi a base do argumento do minitro. "Tanto é que o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu em torno de 3,5%, tendo a indústria puxando a renda e o consumo puxando o PIB e a agricultura foi negativa, o crescimento deverá ser negativo —diferentemente do que foi em 2023, onde o grande puxador do crescimento do PIB foi a agricultura", afirmou.
"Eu diria que isso [a inflação] deve se acomodar", afirmou o ministro. "O conjunto de medidas fiscais votadas em dezembro, isso vai, inclusive, dialogar e já está promovendo seus efeitos", disse.
Como foi o IPCA
A variação é a maior para um período entre janeiro e dezembro desde 2022, quando o IPCA acumulou alta de 5,78%. Em 2023, a inflação anual foi de 4,62% e ficou dentro do intervalo da meta após dois anos seguidos de descumprimentos.
Limite da meta de inflação para 2024 era de 4,5%. O valor definido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) considera a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual sobre a meta fixada em 3% para o IPCA do ano passado. O mercado financeiro estimava que o IPCA acumulado nos 12 meses encerrados em dezembro seria de 4,89%.
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