O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, destacou a operação policial contra o Comando Vermelho no seu estado, que terminou com a prisão de 37 suspeitos e 1 morte, e fez um contraste com o Rio de Janeiro, onde a gestão "negligenciou o alto risco de perda de vidas humanas".
O balanço preliminar da operação na Bahia contrasta com os 121 mortos na ação policial realizada na última terça-feira (28) no Rio de Janeiro.
"É um número bem melhor [que o do Rio]. A gente teve uma morte, infelizmente. Mas é uma morte num total de mais de 30 prisões realizadas com apoio da Polícia Federal", afirma.
O contraste entre as duas situações vem sendo explorado pelo governo Lula para mostrar as vantagens de sua abordagem para a área da segurança.
Segundo Freitas, a operação, que focou acusados por homicídios, vai ajudar a esclarecer investigações de crimes ocorridos no estado nos últimos anos.
"Foi uma operação contra a liderança do Comando Vermelho, a mesma facção daquele episódio trágico no Rio de Janeiro", continua. "É possível encontrar outros meios de enfrentar a criminalidade."
Freitas diz que não pretende simplificar a complexidade do cenário que existe no Rio de Janeiro. "Mas é claro que me parece que tem uma normalização da tragédia ali que é muito ruim, muito perigosa, como disse o presidente Lula", diz.
"Eu acho que, no caso do que aconteceu no Rio de Janeiro, houve uma opção por um tipo de confronto, um tipo de estratégia que negligenciou o alto risco de perda de vidas humanas", afirma.
"Eu não tenho dúvida, repito, que tem um confronto que em algum sentido é inevitável. Mas quando você planeja uma operação desse tipo, você antecipa os riscos e busca estratégias com menor risco de perda de vidas humanas. E essa não foi efetivamente uma preocupação presente no planejamento da operação do Rio de Janeiro."
Ele reconhece que a letalidade policial é um desafio na Bahia, estado comandado pelo PT desde 2006. O governo Jerônimo Rodrigues apresentou nesta terça-feira um pacote de medidas para reforçar a investigação e que se segue a um plano de redução da letalidade lançado há duas semanas.
"É um desafio permanente. A letalidade policial é um desafio sim, segue sendo um desafio para nós, porque efetivamente os confrontos existem, mas a gente tem buscado meios de fazer o enfrentamento ao crime reduzindo o número de mortes", diz. "Repito, muitas vezes os confrontos são inevitáveis, mas o planejamento e a estratégia fazem com que a gente encontre meios mais adequados de realizar prisões sem deixar pilhas de corpos pelo caminho."
Ele cita a adoção do sistema de câmeras corporais na Bahia e mudanças para punir policiais que se envolvem em operações com mortes, além do oferecimento de acompanhamento psicológico para esses policiais.

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