Caso aconteçam, esses bombardeios seriam uma escalada significativa nas tensões entre os governos Trump e Maduro e serviriam como uma mensagem clara ao presidente venezuelano de que chegou a hora de deixar o poder, segundo o "The Wall Street Journal".
A reportagem não disse se o governo Trump forneceu indícios de que as instalações militares venezuelanas de fato estejam sendo utilizadas para dar suporte ao narcotráfico.

Veja os vídeos que estão em alta no g1
Nesta sexta-feira (31), o jornal "Miami Herald" afirmou que o governo Trump já teria tomado a decisão de realizar ataques em território venezuelano e que poderiam ocorrer a qualquer momento nos próximos dias ou até mesmo nas próximas horas. No entanto, não há notícias de outros jornais dos EUA reportando tal decisão até a última atualização desta reportagem.
Na semana passada, Trump disse que fará ações terrestres contra cartéis de drogas em breve e fontes do governo americano afirmaram à rede americana "CNN" que ele está considerando planos para atacar instalações de produção de cocaína e rotas de tráfico de drogas dentro da Venezuela.
A Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo, estimada em cerca de 300 milhões de barris. Maduro denunciou que a presença militar americana perto da costa do país tem como objetivo provocar uma mudança de regime. Ele já fez apelos em inglês de "não à guerra maluca" e tentou negociar com o governo Trump, porém sem sucesso.
Já a Venezuela realizou no último sábado (25) exercícios militares com o objetivo de proteger seu litoral de eventuais "operações encobertas" aprovadas pelo governo dos EUA. Militares venezuelanos foram enviados ao litoral para um dia de exercícios ordenados por Maduro, que anunciaram ontem que os Estados Unidos "estão inventando uma guerra" contra o seu país.
Donald Trump, presidente dos EUA, e Nicolás Maduro, líder do chavismo na Venezuela — Foto: Kevin Lamarque e Manaure Quintero/Reuters
As tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos começaram a se intensificar em agosto, quando Washington anunciou o envio de navios e aeronaves militares para o sul do Caribe.
Desde então, o exército norte-americano vem reunindo uma força de navios de guerra, caças, bombardeiros, fuzileiros navais, drones e aviões espiões no Mar do Caribe. Trump chegou até a admitir ter autorizado operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) no país de Nicolás Maduro.
Segundo especialistas entrevistados pelo g1, o motivo do conflito se dá por conta do interesse dos norte-americanos em tentar derrubar Maduro, e pela vontade dos EUA de acessar as reservas de petróleo e às riquezas minerais da Venezuela.
O governo dos Estados Unidos, no entanto, afirma que esses movimentos são somente ações de combate ao narcotráfico.
Lula se dispôs a servir como interlocutor

Mauro Vieira diz que reunião entre Lula e Trump foi positiva e que países esperam acordo em poucas semanas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dispôs a servir como um interlocutor no diálogo entre os EUA e a Venezuela. A proposta foi feita durante uma reunião entre Lula e Trump, durante a Cúpula da Associação dos Países do Sudeste Asiático (Asean), em Kuala Lumpur.
Segundo o ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, o presidente brasileiro teria dito que a América do Sul e a América Latina são uma região de paz. A interlocução, segundo o chanceler, viria para "buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis e corretas" entre EUA e Venezuela.
"[Lula também disse] que o Brasil estará sempre disposto a atuar como elemento da paz e do entendimento, o que sempre foi a tradição do Brasil e continuará sendo", completou.
Na última sexta (24) – dois dias antes do encontro entre Lula e Trump, o presidente do Brasil afirmou que não concordava que fossem feitos ataques e invasões a outros países sob a justificativa de combater o narcotráfico.
Para o presidente brasileiro, "se o mundo virar uma terra sem lei, vai ficar muito difícil". Lula sugeriu como alternativa que os EUA se disponha a conversa com a polícia e Ministério da Justiça dos outros países.
"Acho que falta um pouco de compreensão da questão da política internacional", disse Lula sobre a afirmação de Trump de que vai '"apenas matar as pessoas que estão levando drogas para o seu país."
Lula ainda rebateu: "Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente, os usuários. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também."
O presidente brasileiro mencionou também que o presidente dos EUA não pode apenas dizer que vai invadir e "combater o narcotráfico na 'terra dos outros'", sem levar em conta a Constituição dos países.

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