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Governo Trump divulga imagens de abordagem da Guarda Costeira a embarcação com drogas; VÍDEO

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (18) que apreendeu 34 toneladas de cocaína e 59 suspeitos de narcotráfico desde o início de agosto, em uma operação no Oceano Pacífico.

Em um post na rede social X, o Departamento de Segurança Interna dos EUA divulgou o balanço junto um vídeo com imagens de abordagem da Guarda Costeira a uma embarcação supostamente carregada com drogas.

"Repressão de cartel: a Operação Pacific Viper continua com os esforços da Guarda Costeira para proteger a pátria, combater o narcoterrorismo e desmantelar as organizações criminosas transnacionais e os cartéis que buscam produzir e traficar drogas ilícitas para os Estados Unidos", diz a legenda do post.

De acordo com o comunicado oficial sobre a operação, a apreensão que resultou em uma média de mais de 800kg de drogas por dia, foi consequência de mais de 20 abordagens feitas desde o dia 8 de agosto "no Oceano Pacífico Oriental, onde continua o transporte significativo de narcóticos ilícitos provenientes da América do Sul".

Imagem mostra destruição de embarcação que transportava drogas no Oceano Pacífico — Foto: Guarda Costeira dos EUA / Divulgação

Fiscalização também está acontecendo no Mar do Caribe

Além da Pacific Viber, o governo americano também está fazendo ações no Mar do Caribe. O governo Trump enviou navios de guerra para a região depois de fazer uma série de acusações contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusado de ser o chefe de um cartel internacional de drogas.

Maduro acusa os EUA de tentarem interferir em governos da América Latina em uma operação disfarçada de luta contra o narcotráfico.

Nicolás Maduro em encontro com jornalistas — Foto: REUTERS

Em um discurso para a imprensa nacional e do exterior, cinco semanas após o começo das tensões entre os dois países, Maduro falou das ameaças que vem recebido e disse que a Venezuela está apenas exercendo seu "direito legítimo à defesa".

"Faz cinco semanas que a Venezuela foi ameaçada. O que fizemos nesse período? Unir, empoderar e treinar o povo venezuelano, e defender a nossa verdade. Muitos da mídia continuam classificando como tensão... Não é uma tensão. É uma agressão em todas as linhas: judicial - quando nos criminalizam -, política - com suas ameaças diárias -, diplomática e militar. E a Venezuela está, protegida pelas leis internacionais, para responder a essa agressão. Eles não estão lutando pela paz. Eles usam uma mentira como desculpa para justificar uma escalada militar e um ataque criminoso contra a Venezuela", defendeu.

Em discurso na TV estatal, Vladimir Padrino López disse que o treinamento das Forças Armadas está acontecendo na ilha La Orchila, no norte do país, e que é uma resposta à "voz ameaçadora e vulgar" dos EUA.

Venezuela inicia exercícios militares em ilha do Caribe em meio a tensões com os EUA

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Ao defender sua decisão de convocar a população para treinamentos militares, Maduro enumerou todo o arsenal mobilizado pelos EUA:

"1.200 mísseis apontados para a Venezuela, um submarino nuclear, 10 jatos F-35 e, de acordo com a governadora de Porto Rico, toda a ilha pronta para invadir o nosso país".

Sobre o cenário atual das comunicações entre seu governo e o americano, Maduro negou que exista qualquer tipo de negociações entre eles:

"As comunicações foram desfeitas por eles com suas ameaças de bombas, morte e chantagem".

Nicolás Maduro fala de 'agressão' dos Estados Unidos contra a Venezuela

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Embarcações enviadas pelos EUA ao sul do Caribe — Foto: Arte/g1

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