“Vamos revogar o visto de Petro devido às suas ações imprudentes e incendiárias”, diz o post.
Os dois homônimos chegaram a se conhecer e descobriram que são parentes distantes. "Soubemos que nossa família tem a mesma origem, mas uma parte foi para o Caribe e outra foi para o Sul do Brasil, que é de onde eu sou", contou Petró na época.
A confusão da última semana, porém, teve um peso diferente para o repórter.
O jornalista firmou que recebeu muitas menções nas redes sociais após o ocorrido, inclusive de um advogado especializado em imigração americana.
"Quando fui olhar, o departamento já tinha editado o texto, trocando a '@', mas este advogado tinha feito um print, mostrando o erro e com muitas menções. A maioria era tirando uma onda com o Departamento de Estado, que é um órgão que você não imagina que cometeria um erro grosseiro desses. Petro é presidente de uma nação e eu sou apenas um jornalista brasileiro", disse.
Montagem com fotos do novo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e do jornalista do g1 Gustavo Petró — Foto: Fred Builes/Reuters e Arquivo pessoal
Revogação do visto de Petro (o presidente)
Durante o protesto, em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Petro defendeu a criação de uma força armada global com a prioridade de libertar os palestinos. “Essa força precisa ser maior do que a dos Estados Unidos”, afirmou.
Em nota no X após o anúncio de revogação do visto, o perfil do presidente colombiano disse que se tratava de um ato "contra as Nações Unidas e contra a luta pela vida da humanidade".
Relação difícil com Trump
Os EUA são o principal parceiro comercial da Colômbia e aliado estratégico no combate ao narcotráfico. Mas a relação entre os dois países ficou estremecida após o retorno de Trump à Casa Branca, em janeiro.
Logo no início do novo mandato, Petro se recusou a aceitar voos militares com deportados colombianos, parte da política de imigração de Trump. Ele afirmou que seus cidadãos estavam sendo tratados como criminosos, mas voltou atrás após pressões: os dois governos ameaçaram impor tarifas e os EUA cancelaram agendamentos de vistos para colombianos.
Neste mês, Trump incluiu a Colômbia na lista de países que, segundo Washington, não cumprem acordos de combate às drogas — responsabilizando a liderança política colombiana.
Petro assumiu a presidência em 2022 prometendo acordos com grupos armados, mas no ano passado anunciou uma estratégia de intervenção social e militar em regiões produtoras de coca. Até agora, a iniciativa não teve resultados expressivos.

Lula e Trump, Ucrânia e Palestina: os principais pontos da Assembleia Geral da ONU

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 mês atrás
13
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/I/d/4xKatDQ2iab5FoV64AAQ/2025-11-02t112555z-991818351-rc2tlhapscnj-rtrmadp-3-usa-caribbean-military-buildup.jpg)

/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/z/K/KR5NSWRwSPvIhbqf26iA/afp-20251031-82mr9e8-v1-midres-presidenttrumpdepartsfromjointbaseandrewsforflor.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro