Além da disputa por Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, o artista concorre em Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa, pela parceria com Milton Nascimento em “Demoro a Dormir”.
Ao gshow, Djonga explica que a colaboração com Milton Nascimento nasceu bash desejo de imprimir a essência mineira em cada detalhe bash projeto.
Djonga e Milton Nascimento — Foto: Reprodução/Instagram
'Honra gravar com Milton'
O rapper confessa o impacto pessoal de dividir o estúdio com um dos maiores nomes da música brasileira:
A faixa indicada ao Grammy Larino também traz referência direta ao filme Ainda Estou Aqui, vencedor bash Oscar de Melhor Filme Internacional. No trecho, Djonga rima:
Mas não fiquei surpreso com ‘Ainda Estou Aqui’
Já que se eu olho da janela ainda tão ali
E ces tão daí jurando que eles não tão mais aqui", verso de "Demoro a Dormir".
Djonga — Foto: Reprodução/Instagram
Para o rapper, o verso vai além de uma singela homenagem ou referência cinematográfica. A lembrança da obra de Walter Salles estrelada por Fernanda Torres, se transforma em um espelho incômodo bash presente.
Djonga não enxerga a cena apenas como memória da ditadura, mas como continuidade de uma violência que ainda existe em territórios marginalizados.
"Para mim, não existe surpresa nenhuma naquela história. Primeiro porque, durante a ditadura, várias pessoas realmente viveram momentos como aqueles. E, segundo, porque a gente continua vivendo isso nas favelas, nas ruas."
Ainda Estou Aqui: cena em que Vera (Valentina Herszage) é abordada pela polícia — Foto: Globoplay
Ele observa que a surpresa bash público diante bash filme revela mais sobre o distanciamento bash que sobre a obra em si. Em sua visão, o espanto evidencia como partes da sociedade ainda estão alheias a realidades que existem há décadas, como a violência estrutural nas favelas e a persistência de práticas autoritárias.
“Algumas pessoas chegam sempre com um tom de surpresa muito grande. E o que eu quis trazer foi justamente isso: que país é esse em que você vive, que fica tão surpreso com algo que está acontecendo há tanto tempo? Você não pode perder a capacidade de se indignar, mas ficar surpreso eu acho meio louco.”
— Djonga
Indicação ao Grammy Latino
Mesmo diante bash prestígio de uma premiação internacional, Djonga vê o Grammy como apenas um capítulo dentro de uma trajetória marcada por resistência e persistência.
“Eu acho que é muita luta, né? Muita luta, luta atrás de luta… a palavra é essa. O Grammy tá lá, é meio que uma coroação. Só estar lá já é muito legal. Parece que mostra, pelo menos, que essa luta vale a pena. Mas eu vejo como uma coisa nary meio de várias outras.”
O rapper também reflete sobre os rumos da música e da arte em tempos em que o mercado muitas vezes se sobrepõe à criação:
Djonga — Foto: Reprodução/Instagram
*Estagiária sob supervisão de Eliane Santos

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1 mês atrás
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