Energia
- Publicada em 18 de Outubro de 2023 às 15:46

Cerca de 90% das reservas do mineral no País estão em solo gaúcho
Tatiana Gappmayer
Jefferson Klein
Na próxima terça-feira (24), uma comitiva da empresa chinesa JNG terá uma reunião em Porto Alegre, na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, para divulgar para o governo gaúcho e empreendedores do setor do carvão tecnologias que possam atenuar os reflexos ambientais do aproveitamento desse mineral. A companhia desenvolve processos de captura de CO2, gás emitido pelas usinas durante a geração de termeletricidade, e de obtenção de subprodutos como os fertilizantes sulfato de amônia e bicarbonato de amônia.
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Na próxima terça-feira (24), uma comitiva da empresa chinesa JNG terá uma reunião em Porto Alegre, na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, para divulgar para o governo gaúcho e empreendedores do setor do carvão tecnologias que possam atenuar os reflexos ambientais do aproveitamento desse mineral. A companhia desenvolve processos de captura de CO2, gás emitido pelas usinas durante a geração de termeletricidade, e de obtenção de subprodutos como os fertilizantes sulfato de amônia e bicarbonato de amônia.
Em agosto, uma missão do segmento carbonífero brasileiro foi à China para conhecer a operação da JNG. Agora, antes de chegarem ao Rio Grande do Sul (que detém em torno de 90% das reservas nacionais de carvão), a delegação liderada pela CEO da companhia, Jing Luo, visitará o complexo termelétrico Jorge Lacerda, que fica no município catarinense de Capivari de Baixo. O diretor-executivo da GCO Soluções Empresariais e representante da JNG no Brasil, Giuliano Capeletti, recorda que a empresa asiática possui um acordo com a Diamante Geração de Energia (que administra o parque térmico do estado vizinho) para realizar um estudo de viabilidade econômica para a utilização da tecnologia estrangeira. Será avaliada a possibilidade de fazer a dessulfurização da geração termelétrica e também a produção de sulfato de amônia.
No Rio Grande do Sul, detalha Capeletti, a ideia é mostrar a possibilidade de fomentar uma cadeia carboquímica no Estado. “Aproveitar o carvão para fazer fertilizante com o intuito de atender às plantações e transformar um problema ambiental em uma solução”, frisa o executivo. Além de projetos envolvendo o carvão, ele adianta que a JNG analisa oportunidades ligadas ao hidrogênio e à amônia verdes (obtidas de fontes de energias renováveis, como a solar e a eólica) no Brasil e o Rio Grande do Sul é uma das possibilidades para realizar essas iniciativas.
A recente venda da usina de Candiota 3, segundo Capeletti, também é vista como algo que abre uma nova perspectiva. Ele considera que a Âmbar Energia (que comprou o ativo da Eletrobras) pode se interessar em empregar novas tecnologias que tornem o aproveitamento do carvão menos impactante. “A gente está tentando trazer uma outra visão para esse mineral”, conclui o representante da JNG.

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