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Hamas diz estar disposto a libertar todos os reféns em uma única troca na 2ª fase da trégua em Gaza

O Hamas está disposto a libertar todos os reféns que permanecem na Faixa de Gaza durante a segunda fase do acordo de cessar-fogo assinado com Israel, declarou Taher al-Nunu, um líder do grupo extremista palestino, nesta quarta-feira (19).

"Informamos aos mediadores de que o Hamas está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez durante a segunda fase do acordo, e não por etapas como na primeira fase em curso", disse ele à agência de notícias AFP.

Khalil al-Hayya, chefe do Hamas em Gaza — Foto: REUTERS

A morte deles havia sido anunciada pelo Hamas em novembro de 2023, mas Israel nunca confirmou a informação. A esposa de Bivas, Shiri, era de origem argentina, e os dois filhos do casal eram Kfir, o caçula e o mais jovem de todos os reféns, que tinha 8 meses e meio quando foi levado, e Ariel, de 4 anos.

Após a confirmação desta terça, parentes da família Bivas afirmaram que não receberam "confirmação oficial" das mortes.

Entre os reféns que permanecem vivos, o chefe do grupo revelou o nome de dois deles: Hisham al-Sayed e Avera Mengisto, que já estavam em Gaza antes do início da guerra.

Pouco depois da declaração, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que o acordo com o Hamas foi fechado no Cairo, nesta terça, e que mais quatro corpos serão devolvidos na semana que vem.

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As tratativas anteciparam a libertação de reféns, já que a previsão inicial era de que apenas três reféns seriam soltos na próxima rodada.

O Fórum das famílias de reféns publicou os nomes dos seis israelenses que serão libertados.

"O fórum das famílias de reféns aplaude com profunda alegria o retorno de Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkert, Hisham al Sayed e Avera Mengistu no sábado", declarou o coletivo em um comunicado.

Protesto contra o primeiro-ministro de Israel

Boneco de Benjamin Netanyahu como prisioneiro em protesto de familiares de reféns — Foto: Menahem Kahana / AFP

Dezenas de pessoas marcharam até a residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, entoando palavras de ordem e carregando cartazes. Depois, reuniram-se com deputados no Parlamento.

"Meus olhos ardem pelas lágrimas que derramo há 500 dias", disse Einav Zangauker, cujo filho, Matan, está entre os reféns.

Aos deputados, nesta segunda-feira, Zangauker pediu que eles "façam todo o possível para trazer" de volta, tanto seu filho quanto os outros reféns,"vivos".

Cartazes pedindo que o acordo de cessar-fogo seja mantido e a guerra termine em protesto na porta da casa de Benjamin Netanyahu — Foto: Menahem Kahana / AFP

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