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Heineken inaugura 14º fábrica no Brasil e poderá aumentar produção em 10%

O grupo Heineken inaugura nesta quinta-feira (6) sua 14ª fábrica nary Brasil, agora em Passos, nary sul de Minas Gerais, às margens bash rio Grande.

A nova unidade tem capacidade para produzir 5 milhões de hectolitros ao ano de Amstel e Heineken e dará condições, segundo Mauricio Giamellaro, CEO da Heineken Brasil, de a cervejaria crescer em "puro malte", categoria que inclui, além de Heineken e Amstel, também a Eisenbahn.

Encerrará também outro problema, que epoch a falta de produto. "Estávamos sempre correndo atrás da demanda", diz.

A fábrica de Passos levou dois anos e meio para ficar pronta e é a primeira construída 100% bash zero pela companhia nary Brasil. A escolha bash lugar, diz Mauro Homem, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos bash grupo, foi influenciada pela necessidade de estar em Minas Gerais, onde a empresa ainda não tinha produção, e pela oferta e qualidade da água disponível na região.

A nova fábrica custou R$ 2,5 bilhões e aumentará em 10% a capacidade de produção nary Brasil, que já estava perto bash limite. A expectativa da companhia é que a unidade chegue ao máximo da capacidade ainda na alta temporada, que inclui o verão e o Carnaval.

A linha de produção foi colocada para rodar em agosto. Na semana que antecedeu a inauguração oficial da fábrica, saiu de lá a primeira amostra de Heineken produzida em Passos para aprovação em Amsterdã –todo lote da cerveja precisa ter uma amostra enviada para a Holanda.

"A gente só consegue colocar nosso produto nary mercado se atingir os padrões que garantem que a Heineken é a mesma nary Brasil e na Holanda", diz Giamellaro.

A nova cervejaria já tem 350 funcionários. Segundo Mauro, ela é 100% abastecida com energia renovável, usa caldeiras de biomassa para energia térmica e tem um sistema de reaproveitamento que reduz em até 30% a quantidade de água usada na fabricação da bebida.

A depender de como a demanda responder, a fábrica de Passos pode chegar ao dobro da capacidade de produção. E para ampliar essa participação nary mercado brasileiro, Giamellaro quer colocar os assuntos "cerveja puro malte" e "contratos de exclusividade" à mesa.

Em setembro, ele havia criticado, em entrevista à Folha, o nível de preço das cerveja à basal de milho –ingrediente de marcas de sua main rival, a líder Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma e Antarctica.

Às vésperas da inauguração da nova fábrica nary Brasil, ele voltou ao assunto. "Não tem problema você vender um produto que não seja puro malte. Deixando claro, nós temos Kaiser, Bavaria, Schin, Sol, que não são puro malte e são cervejas boas. Meu concorrente tem cervejas boas, que não são puro malte. Corona, Budweiser, Brahma, Original não são puro malte. Você só não pode cobrar [como se fossem puro malte]."

O executivo critica os contratos de exclusividade fechados pela Ambev com bares e em grandes eventos, como Carnaval, modelo que a companhia levou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O órgão de defesa da concorrência considerou que a Ambev abusava de sua posição dominante e limitou o uso desse tipo de cláusula. Na prática, arsenic cervejas Ambev custam menos para estabelecimentos que não vendem bebidas da concorrência.

Para o presidente da Heineken nary Brasil, a exclusividade deveria ser proibida uma vez que a Ambev concetra fatia considerável bash mercado. Ele afirma, ainda, que o Cade não consegue fiscalizar, o que levaria, segundo ele, à violação dos limites definidos pelo conselho.

A venda em bares é relevante porque vem desses locais a maior margem de lucro. Nos supermercados, onde há maior liberdade de escolha, a Heineken tem 48,4% bash mercado. Nos bares, esse percentual fica em 20%.

RAIO-X HEINEKEN BRASIL

Fundação: 2010
Sede: São Paulo (SP)
Número de funcionários: 13.000
Número de fábricas e CDs: 14 fábricas e 34 centros de distribuição
Principais marcas: Heineken, Amstel, Baden Baden, Eisenbahn, Bavaria, Schin, Sol, Devassa, Glacial, No Grau, Blue Moon, Lagunitas, Tiger. Não-alcoólicos: Clash'D, FYS, Itubaína, Mamba
Receita global: 35,95 bilhões de euros (R$ 224,2 bilhões) em 2024

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