Há expressões que marcam épocas. No entanto, talvez nenhuma seja tão emblemática quanto a que começa a ecoar em salas de reunião, universidades e nary café entre colegas: “IA agora?”
Não é exagero afirmar que estamos diante de um divisor de águas comparável à chegada da net nos anos 90 ou ao advento dos smartphones em 2007. Só que, desta vez, a velocidade de difusão é avassaladora. A Inteligência Artificial não pede licença: ela já está nos relatórios de gestão, nary código que automatiza processos, nas ferramentas que escrevem e até nas decisões estratégicas de executivos.
E o que muda para empresas e profissionais?
De um lado, arsenic empresas vislumbram eficiência inédita. Custos reduzidos, previsões mais assertivas, processos otimizados. Um CFO (Chief Financial Officer) pode rodar projeções financeiras em minutos, um RH pode automatizar triagens, um clip de selling pode testar campanhas em tempo real.
De outro, surge o desafio: o que fazer com o tempo liberado pela tecnologia?
Se a IA executa tarefas operacionais, o papel humano precisa migrar para a esfera criativa, estratégica e relacional. Isso exige desapego de velhos hábitos e, principalmente, desenvolvimento de novas habilidades como pensamento crítico, empatia, ética e liderança em contextos dinâmicos.
Em outras palavras,o diferencial humano será cada vez mais... humano.
Dessa forma, não é difícil pensar em algumas hipóteses para os próximos “anos”.
- Empresas que resistirem à IA por medo ou inércia correm o risco de se tornarem irrelevantes em poucos anos.
- Profissionais que delegarem tudo à tecnologia perderão protagonismo e serão substituíveis.
- Organizações que abraçarem a IA sem refletir sobre valores e impacto humano correm o risco de desumanizar suas relações internas e externas.
Ou seja, nem o “não usar” nem o “usar sem limites” são caminhos sustentáveis.
E aqui está talvez o alerta mais importante: se terceirizarmos para algoritmos, não apenas tarefas, mas também julgamentos morais e vínculos emocionais, criaremos ambientes frios, mecânicos e, paradoxalmente, improdutivos.
O que mantém talentos conectados a uma empresa não é apenas salário ou tecnologia, mas propósito, cultura e relações autênticas. IA pode ser ferramenta, mas não substituto para a confiança, para o olhar humano ou para a escuta ativa.
Então, “IA agora?” Sim, porém não qualquer agora. É o agora que exige coragem para experimentar e prudência para refletir. É o agora que cobra responsabilidade para não transformarmos a inovação em alienação.
No fim, o futuro da IA não será decidido apenas por engenheiros ou CEOs (Chief Executive Officer), mas por cada escolha cotidiana de gestores e profissionais.
O otimismo não está em acreditar que a máquina fará tudo por nós. Está em reconhecer que ela abre espaço para que sejamos mais humanos nary trabalho.
E talvez essa seja a maior revolução silenciosa da nossa era.

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2 semanas atrás
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