A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) lançou nesta segunda-feira (11) uma agenda legislativa avaliando 56 projetos que tramitam na Assembleia Legislativa. Nela, consta uma avaliação das entidades que compõem a federação sobre diversas proposições que tramitam no Parlamento estadual.
São diversos os projetos abordados na agenda, sobre áreas como agroindústria, infraestrutura, inovação, tecnologia, meio ambiente, relações de trabalho, sistema tributário e propostas de cunho setorial.
Das 56 propostas analisadas, a federação só encontra plena concordância com 11 deles. Entre eles, projetos que flexibilizam o Código Estadual do Meio Ambiente e formas de licenciamento, que concedem incentivos a setores como agroindústria, inovação e microempresas e que alteram a forma de cobrança do ICMS. Em outras 14 pautas, a Fiergs têm posicionamento convergente, mas com ressalvas.
Nos demais 31 projetos, a Fiergs afirma posicionamento divergente e recomenda aos deputados estaduais a sua reprovação, sendo que em um deles o posicionamento é “divergente com ressalvas”. Nestas propostas que contrariam os interesses da indústria gaúcha, está incluída a maioria dos projetos setoriais e todos os projetos sobre relações de trabalho.
Em seu discurso, durante o evento realizado na sede da entidade para apresentar a agenda legislativa, o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, destacou a relação da federação com o Parlamento. “Não poderia deixar de mencionar a trajetória que nos trouxe até aqui e a importância do relacionamento que estabelecemos com o Legislativo. Quando passei a integrar a diretoria da Fiergs, uma das minhas primeiras iniciativas foi a sistematização do diálogo com os deputados”, afirmou.
A agenda legislativa da indústria do RS passa imediatamente a entrar em atividade. Coincidência ou não, os dois primeiros projetos que constam na lista da Fiergs são os dois primeiros projetos que devem ser votados na sessão legislativa desta terça-feira (12). Ambos alteram o código ambiental.
O primeiro na ordem é o projeto de lei nº 151/2023, que altera o Código Estadual do Meio Ambiente tornando de interesse social obras de infraestrutura para irrigação no agro, como barragens — o que facilita o licenciamento. A proposta chegou a ir a plenário no final do ano passado, mas foi retirada de pauta após encontrar resistências.
O segundo foi proposto também ano passado pelo hoje presidente da Assembleia, deputado Adolfo Brito, em nome da bancada do PP, e vai na linha da pauta anterior. Ele também altera o código ambiental, tornado de utilidade pública e interesse social obras de construção de reservatórios artificiais de médio, grande e excepcional porte.
“O mais importante é conseguirmos atender e dar à população um projeto de lei consistente. Também está conosco o Ministério Público, a Secretaria do Meio Ambiente, a da Agricultura… temos que buscar o melhor para aqueles que produzem. É possível produzir muito mais, em determinados locais duplicar a produção”, afirmou Brito, presente no evento.
Além dele, estiveram presentes parlamentares das bancadas do Novo, PL, PP, PSDB, PT e REP. “A Assembleia dá uma importância extraordinária para a Fiergs, que está no poder financeiro do Estado em termos de indústrias e empresas de alto nível, que ajudam na sustentação econômica do Estado”, disse também o presidente do Legislativo.

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