O profissional da área contábil, pressionado pelo ritmo acelerado das transformações mundiais, para manter-se atuante no mercado, teve de ampliar os seus conhecimentos e desenvolver as suas habilidades para além dos bancos acadêmicos. O contador e coordenador do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Centro Universitário Fadergs, Claudio Soares comemora a Resolução CNE/CES nº 1, de 27 de março de 2024, que estabelece as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de Ciências Contábeis e entrou em vigor em 2 de maio de 2024. "Isto irá preparar melhor os profissionais para atuarem nesta nova realidade de um mercado mais complexo, tecnológico e global", destaca.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!
O profissional da área contábil, pressionado pelo ritmo acelerado das transformações mundiais, para manter-se atuante no mercado, teve de ampliar os seus conhecimentos e desenvolver as suas habilidades para além dos bancos acadêmicos. O contador e coordenador do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Centro Universitário Fadergs, Claudio Soares comemora a Resolução CNE/CES nº 1, de 27 de março de 2024, que estabelece as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de Ciências Contábeis e entrou em vigor em 2 de maio de 2024. "Isto irá preparar melhor os profissionais para atuarem nesta nova realidade de um mercado mais complexo, tecnológico e global", destaca.
Soares também é docente em cursos de Gestão e Negócios com expertise em Contabilidade aplicada ao setor público, gerencial, financeira, controladoria e diversidade institucional. O especialista lidera iniciativas de reconhecimento da diversidade como pilar estratégico na formação profissional. Ele diz que as novas DCNs buscam garantir uma sólida formação e atualizada aos profissionais da área contábil, que irão sair das universidades no futuro. "As DCNs vêm para preparar os nossos acadêmicos para que saibam enfrentar os desafios contemporâneos, a partir de uma visão sistêmica, holística e humanista", destaca.
Segundo o professor, a iniciativa vai dar também as condições para que o profissional possa atender a questões de natureza científica, técnica, social, ambiental e política, dentro de um contexto contábil. "Isto, porém, não é suficiente. O profissional tem que saber fazer a devida aplicabilidade da Tecnologia da Informação (TI), que é algo fundamental, assim como tornar-se um estrategista, um analista e um comunicador", cita.
Soares vê, neste conjunto de competências, os atributos necessários para que o profissional seja capaz de lidar com as questões de ordem técnicas e interpessoais, além de ser dotado de habilidades direcionadas à liderança e ao uso da inteligência emocional.
Ele diz que esta nova formação acadêmica deve, igualmente, permitir que haja o domínio de tecnologias, como a Inteligência Artificial (IA), machine learning e blockchain, inerentes à profissão. "Além do domínio de ferramentas, como Power BI e Python, ensinadas ao longo do curso", detalha.
O professor salienta que, em paralelo, estão questões como a ética profissional e a aplicação do compliance, envolvendo a criação e implementação de políticas, procedimentos e controles, garantindo que uma organização opere em conformidade com leis, regulamentos, normas internas e padrões éticos. "Não apenas o compliance tradicional, com a verificação das conformidades, das normativas, das legislações, mas, agora, estamos diante também da figura de um compliance digital", cita.
O especialista lembra-se de uma pesquisa que foi realizada pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em 2023, em que 72% dos CEOs de organizações responderam que esperam que os profissionais contábeis sejam também "consultores de negócios" e que, deste modo, tenham a capacidade de interpretar dados para que possam tomar decisões fiscais.
- LEIA TAMBÉM: Empresas investem em prevenção, diante do crescimento da lavagem de dinheiro no meio digital
O professor comenta que os acadêmicos da área questionavam por mudanças e agora isto será contemplado de modo providencial através das DCNs. "Nós passávamos muitas teorias, digamos assim, levando em consideração os currículos antigos de contabilidade e sem tratar a questão do que realmente acontece diariamente", lembra.
Soares informa que, no final do semestre passado, a Fadergs e a UniRitter, ambas pertencentes ao Grupo Anima Educação, tiveram alguns professores do Curso de Contabilidade selecionados com o propósito de planejar como seria realizada esta mudança. "O Grupo Anima Educação está presente em 16 estados brasileiros e engloba 18 marcas (de Instituições de Ensino Superior)", informa.
Ele diz que foram promovidas reuniões semanais com um grupo de 10 docentes, destas instituições do grupo que estão localizadas em diversas regiões, para implantar as DCNs. "Foi um trabalho interessante, onde nós procuramos concatenar os conteúdos que serão discutidos a partir do próximo semestre, ou seja, em 2026/1 e que está dentro do prazo estabelecido pela própria resolução."
"Nós acreditamos que os nossos alunos terão uma evolução em termos de conhecimento, permitindo que eles tenham uma visão sistêmica, holística e de mundo", conclui.
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro