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Invest RS busca consolidar Estado como protagonista na transição energética

Dentro do planejamento do Rio Grande do Sul ter um papel destacado no campo da transição energética, o hidrogênio verde é considerado um elemento fundamental nesse processo. Aprimorar experiências nessa área e buscar possíveis negócios são objetivos de missão da Invest RS que cumprirá agendas nos Países Baixos e na Bélgica até sexta-feira (23).

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Dentro do planejamento do Rio Grande do Sul ter um papel destacado no campo da transição energética, o hidrogênio verde é considerado um elemento fundamental nesse processo. Aprimorar experiências nessa área e buscar possíveis negócios são objetivos de missão da Invest RS que cumprirá agendas nos Países Baixos e na Bélgica até sexta-feira (23).

A agência é um mecanismo que opera inserida no Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável do governo do Rio Grande do Sul. O diretor de Atração de Investimentos e Promoção Comercial da entidade, Fabricio Forest, detalha que a missão na Europa é fruto de uma parceria com o governo dos Países Baixos, o consulado do Brasil no local e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O foco principal da ação é a participação no World Hydrogen Summit 2025, em Rotterdam. “Paralelamente a Invest RS está fazendo visitas a empresas e eventos sondando oportunidades de investimento para o Estado”, frisa o dirigente. Além do hidrogênio verde, a agência terá em sua pauta o tema dos semicondutores. Na Antuérpia, o grupo acompanha o ITF World, evento que trata de inovações tecnológicas, especialmente nesse campo e no da inteligência artificial.

Ainda sobre o hidrogênio verde, Forest considera que seja somente uma questão de tempo para que uma planta de produção desse combustível seja construída no Rio Grande do Sul. Atualmente, o governo gaúcho conta com 15 Memorandos de Entendimento (MoUs) firmados com empreendedores desse setor para o desenvolvimento de projetos nessa área. Estudo realizado pela consultoria McKinsey & Company indica que o Estado tem um potencial de investimentos no campo de hidrogênio verde que pode atingir o patamar de mais de R$ 60 bilhões até 2040.

Para o hidrogênio ser classificado como verde, ele necessita ser produzido a partir de fontes renováveis de energia, como a eólica ou a solar. Forest salienta que essa questão é um diferencial do Rio Grande do Sul, que apresenta uma ótima capacidade quanto à geração de energias limpas.

O hidrogênio é considerado uma relevante fonte energética, porém, como ele não ocorre isolado na natureza, um dos processos para sua obtenção é a eletrólise da água (separando o hidrogênio do oxigênio, através da eletricidade). É possível aproveitar o combustível em ações como armazenar e gerar energia por meio de células de combustível (em veículos de pequeno, médio e grande porte, como automóveis e caminhões), assim como pode servir como insumo para a produção siderúrgica, química, petroquímica, agrícola, alimentícia e de bebidas e para o aquecimento de edificações.

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