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Investimento na distribuição gaúcha de energia passará de R$ 12,5 bilhões até 2029

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), recentemente, fez a atualização das informações sobre os investimentos realizados e planejados encaminhadas pelas concessionárias dentro do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD). Pelos dados repassados, as duas maiores empresas gaúchas que atuam nesse segmento, RGE e CEEE Equatorial, devem aportar cerca de R$ 12,57 bilhões, no período de 2025 a 2029.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), recentemente, fez a atualização das informações sobre os investimentos realizados e planejados encaminhadas pelas concessionárias dentro do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD). Pelos dados repassados, as duas maiores empresas gaúchas que atuam nesse segmento, RGE e CEEE Equatorial, devem aportar cerca de R$ 12,57 bilhões, no período de 2025 a 2029.

Enquanto a RGE deverá investir aproximadamente R$ 8,69 bilhões, nesse intervalo de tempo, a CEEE Equatorial desembolsará em torno de R$ 3,88 bilhões. Apesar dos números apresentados pelo órgão regulador, há divergências quanto a alguns dados divulgados anteriormente pelas próprias companhias.

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O Plano de Capex 2025-2029 da CPFL Energia (controladora da RGE), por exemplo, prevê o investimento de R$ 9,7 bilhões na concessionária gaúcha. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio, a assessoria de imprensa da RGE explica que “os valores divulgados pela Aneel são projeções que constam do Plano de Desenvolvimento da Distribuição e se referem aos investimentos em ativos elétricos, destinados à expansão, modernização e melhoria da qualidade do serviço na área de concessão. Já o montante de R$ 9,7 bilhões divulgado pela CPFL Energia, no Programa de Investimentos 2025-2029, considera também investimentos em ativos não elétricos, como infraestrutura administrativa, tecnologia e outros recursos de suporte às operações”.

Por sua vez, o presidente da CEEE Equatorial, Riberto Barbanera, havia informado em março que o investimento previsto na área de concessão da companhia, em 2025, seria na ordem de R$ 1,2 bilhão. Porém, segundo o que foi divulgado pela Aneel, o desembolso previsto para este ano seria um pouco menor, de R$ 979,7 milhões. A empresa, ainda conforme a agência, somente alcançará o patamar bilionário a partir de 2026, com um montante previsto na ordem de R$ 1,08 bilhão.

Em nota, a CEEE Equatorial argumenta que “os dados divulgados pela Aneel são dados contábeis e refletem todos investimentos no sistema elétrico referentes aos ativos concluídos no ano corrente. O que a empresa divulga são os valores financeiros dos investimentos com desembolso em 2025, independente se a conclusão será em 2025”.

A CEEE Equatorial está presente em 72 cidades gaúchas espalhadas pelas regiões Metropolitana, Sul, Centro-Sul, Campanha, litorais Norte e Sul. Atualmente, conta com aproximadamente 1,9 milhão de clientes. Já a RGE é responsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender 2,86 milhões de clientes residenciais, industriais e comerciais em 381 municípios.

Para compor seu levantamento, até a semana passada, a Aneel tinha recebido dados de 92 distribuidoras, restando oito empresas inadimplentes que seriam acompanhadas pela fiscalização da agência. Pelas informações fornecidas pelas empresas, em 2024, foram investidos mais de R$ 33 bilhões e, para 2025, estão previstos cerca de R$ 47 bilhões na área de distribuição de energia no Brasil. O planejado no País, entre este ano e 2029, chega a aproximadamente R$ 235,6 bilhões.

As informações de investimentos apresentadas no Plano de Desenvolvimento da Distribuição estão segregadas em três itens básicos. A “Expansão” abrange a obra associada ao incremento de carga, motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos clientes.

Já a “Melhoria” envolve o aprimoramento da qualidade e da confiabilidade do sistema de distribuição. E, por fim, a “Renovação” diz respeito à ação necessária para substituição de ativos elétricos que tenham chegado ao final da vida útil. Também devem ser classificadas nesta categoria as obras de substituição de ativos avariados (queimados, danificados).

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