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IPCA-15 desacelera e avança 0,18% em outubro, menor resultado para o mês desde 2022

Em contrapartida, os maiores aumentos vieram de transportes (+0,41%) e despesas pessoais (+0,42%). O grupo transportes foi pressionado pelos preços da gasolina (+0,99%), etanol (+3,09%) e passagens aéreas (+4,39%). No caso das despesas pessoais, o avanço refletiu o aumento nos preços de serviços de lazer, como cinema, teatro e pacotes turísticos.

“O IPCA 15 do mês de outubro veio muito melhor do que esperado, em 0,18%, abaixo da nossa projeção que era de 0,27% e abaixo também do consenso que estava um pouco mais próximo do resultado oficial", destaca Lucas Barbosa, economista da AZ Quest.

Segundo ele, é possível enxergar um processo de desinflação bastante consistente, reforçado pelos dados de atividade apresentados.

O economista da AZ Quest acrescentou ainda que o resultado de outubro "adiciona um viés de baixa para a inflação do último trimestre", o que pode levar a revisões nas projeções para o fechamento do ano.

Desaceleração abre espaço para corte de juros

O resultado de outubro reforça a leitura de uma inflação mais controlada, o que pode influenciar as próximas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom).

De acordo com Igor Cadilhac, economista do PicPay, o resultado também foi melhor do que o esperado do ponto de vista qualitativo, visto que os principais indicadores de inflação subjacente vieram abaixo das estimativas.

Segundo ele, este desempenho "coloca uma assimetria baixista para o IPCA deste ano, com probabilidade moderada de encerrar 2025 dentro da banda da meta da inflação". No entanto, o especialista ponderou que, sob a ótica da política monetária, é necessário manter a taxa Selic em 15% pelo menos até 2026.

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