Mohammadi, uma das principais vozes da revolução feminina do Irã, estava presa desde 2022. Ela terá uma licença da pena de 21 dias para se recuperar de uma operação nos ossos, segundo anunciou sua família e advogado.
Eles se queixaram que a licença foi autorizada muito tarde e deteriorou o estado de saúde da ativista.
Segundo o comunicado da fundação de Narges Mohammadi, a vencedora do Nobel descobriu uma lesão em um osso de uma das pernas durante uma consulta médica na prisão e, por isso, teve de operar. Antes disso, no entanto, ela sofreu diversas paradas cardíacas desde que entrou na prisão, ainda de acordo com a fundação, por conta das más condições do presídio para onde foi enviada, que está superlotado.
Há semanas, sua família, advogado e organizações de direitos humanos vinham pedindo a licença. Os dias que ela ficar fora do presídio, no entanto, não serão descontados da pena de mais de dez anos aplicada a Mohammadi — ela terá de cumprir 21 dias extras de pena.

Quem é Narges Mohammadi, ganhadora do Nobel da Paz de 2023
Há duas décadas, a ativista Narges Mohammadi é uma das principais defensoras dos direitos das mulheres e da abolição da pena de morte no Irã, um dos países que mais utiliza esse método de punição no mundo.
Recentemente, ela se tornou um dos principais nomes da revolução que começou com a morte de Mahsa Amini.
Amini era uma jovem de 22 anos que em setembro de 2022 viajava de férias com a família pelo Irã quando foi abordada pela chamada polícia da moralidade — que fiscaliza o cumprimento das normas de vestimentas impostas a mulheres iranianas.
A jovem foi presa por "uso incorreto" do véu, segundo a polícia iraniana, segundo quem ela usava o acessório mostrando um pouco do cabelo.
Dois dias depois, ainda sob custódia policial, foi internada em estado grave, com lesões na cabeça. O caso começou a chamar a atenção no país, e Amini morreu no hospital.
Mohammadi já foi presa seis vezes, a primeira delas há 22 anos.
Desde 2022, ela cumpre pena de 10 anos e 9 meses de prisão por espalhar propaganda contra o governo no presídio de Evin, em Teerã, conhecido por abrigar críticos do regime.

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