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Israel acusa Europa de 'incitar antissemitismo' após assassinato de casal israelense em Washington

Em declaração conjunta nesta segunda (19), França, Canadá e Reino Unido pressionaram Netanyahu a acabar com suas 'ações escandalosas'. Funcionários de embaixada israelense foram assassinados na noite desta quarta.


  • O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, acusou autoridades europeias de "incitação antissemita tóxica".

  • Saar não nomeou nenhum país ou autoridade, mas disse que o clima de hostilidade em relação a Israel está por trás do assassinato a tiros dos funcionários da embaixada israelense em Washington.

  • Na segunda, líderes da França, Canadá e Reino Unido pediram a Israel o fim de suas "ações escandalosas" na Faixa de Gaza.

Gideon Saar — Foto: REUTERS

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, acusou autoridades europeias de "incitação antissemita tóxica" nesta quinta-feira (22).

Saar não nomeou nenhum país ou autoridade, mas disse que o clima de hostilidade em relação a Israel está por trás do assassinato a tiros dos funcionários da embaixada Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim do lado de fora de um museu judaico em Washington nesta quarta-feira (21).

"Há uma ligação direta entre a incitação antissemita e anti-Israel e este assassinato. Essa incitação também é praticada por líderes e autoridades de muitos países e organizações, especialmente da Europa", afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.

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Ofensiva israelense segue mesmo sob ameaça de sanções

"Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional. Se Israel não puser fim à nova ofensiva militar nem interromper suas restrições à ajuda humanitária, adotaremos outras medidas concretas em resposta", disseram os líderes, sem informar quais seriam essas ações.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer — Foto: Leon Neal/Pool via REUTERS

Segundo o último relatório do ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a ofensiva israelense já deixou mais de 53.486 mortos no território, número considerado confiável pela ONU.

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