Negociadores dos EUA, de Israel e do Hamas convergem para o balneário egípcio de Sharm el-Sheikh nesta segunda-feira (5) em busca de um acordo que ponha fim à guerra em Gaza. O ponto de partida no plano de 20 pontos costurado pelo governo Trump é a devolução imediata de 48 reféns — acredita-se que 20 estejam vivos —, a libertação de mil prisioneiros palestinos e a desmilitarização do Hamas.
Embora Israel e o Hamas tenham sinalizado interesse em um acordo, é preciso arrefecer as notas exageradas de otimismo. O grupo terrorista está dividido e tem lideranças dispersas entre Doha, no Catar, e em Gaza. Aceitou libertar os reféns, mas em troca deverá impor obstáculos às exigências de desarmamento de seus combatentes e demandar um cronograma para a retirada das tropas israelenses de Gaza.
O recuo das tropas do território palestino será um dos pontos divergentes durante as negociações. Netanyahu não se comprometeu com uma retirada militar completa do território palestino.
O Hamas deve exigir também a inclusão de seus líderes condenados, como Marwan Barghouti, já descartada em negociações anteriores. Atualmente, 303 palestinos cumprem prisão perpétua em Israel.
O presidente americano tem pressa de concretizar seu plano e fez ver ao premiê israelense que está diante da chance de clamar vitória num momento em que está isolado dentro e fora do país. Netanyahu, contudo, expressou cautela neste domingo, ao pôr em dúvida que o Hamas libertará todos os reféns enquanto as tropas permanecerem em Gaza.
Nos últimos dois anos, tanto Netanyahu quanto o Hamas jogaram para o outro a responsabilidade do fracasso de um acordo, e a guerra prosseguiu. Os reféns remanescentes amargam no cativeiro, e Gaza foi dizimada por fome e destruição, à espera de deste novo round pela paz.

Trump diz que Israel interrompeu bombardeios e que não vai tolerar atrasos do Hamas no plano de paz

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3 semanas atrás
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