Ao lançar o ataque, o governo de Israel desafiou os líderes europeus, que ameaçaram impor sanções ao país.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou nesta manhã que "Gaza está em chamas" e que seu Exército estava "atacando com punho de ferro" a estrutura terrorista para libertar reféns e derrotar o Hamas.
"Não recuaremos e não desistiremos — até a conclusão da missão", disse Katz.
A ofensiva levou milhares de pessoas a deixar novamente a Cidade de Gaza, para onde parte da população local havia voltado após fugir para o sul em uma primeira fase da guerra na Faixa de Gaza.
Nesta manhã, estradas que levam ao sul do território palestino já estavam colapsadas com filas de carros amontoados e pessoas fugindo a pé (veja imagem abaixo). Segundo Israel, cerca de 40% da população local já havia deixado a cidade, que fica no norte da Faixa de Gaza, perto da fronteira com Israel.
Multidão de palestinos foge por estrada costeira em direção ao sul da Faixa de Gaza após Exército israelense anunciar início de ampla operação terrestre na Cidade de Gaza em 16 de setembro de 2025. — Foto: AP Photo/Abdel Kareem Hana
Um militar israelense afirmou à agência de notícias Reuters que a parte principal da ofensiva contra a Cidade de Gaza havia de fato começado e que as tropas de Israel estavam avançando em direção ao centro da cidade nesta manhã.
Antes disso, Israel fez durante cerca de um mês um cerco à cidade com bombardeios diários e derrubada de dezenas de arranha-céus na região. O governo de Netanyahu acusa o Hamas de estar utilizando os prédios como bases operacionais.
O militar disse também à Reuters que a quantidade de tropas na região aumentará ao longo dos próximos dias e que o Exército israelense está preparado para manter as operações contra o Hamas pelo tempo que for necessário.
A Organização das Nações Unidas (ONU) criticou nesta terça a ofensiva terrestre.
"Este massacre deve parar imediatamente. Peço a Israel que pare com sua destruição indiscriminada de Gaza", afirmou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk. A Unicef, a agência da ONU para a infância, disse ser "desumano" exigir que crianças tenham que deixar novamente a cidade.
Coluna de fumaça sobre Faixa de Gaza após ataque aéreo israelense em 16 de setembro de 2025. — Foto: Amir Cohe/Reuters
A ofensiva terrestre começou um dia após uma reunião entre o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, e Netanyahu. Segundo o site americano "Axios", fontes do governo israelense afirmaram que o presidente Donald Trump apoia a operação, desde que seja rápida.
Na tarde desta segunda-feira, Trump declarou que recebeu informações de que o Hamas teria movido reféns mantidos em Gaza desde outubro de 2023 para a superfície, a fim de usá-los como "escudos humanos".
Na semana passada, o Hamas divulgou o vídeo que mostra dois reféns israelenses circulando de carro pela Cidade de Gaza (veja vídeo abaixo).

Hamas divulga vídeo com reféns israelenses andando em carro na Cidade de Gaza
No domingo (14), a agência Reuters afirmou que os ataques aéreos contra a Cidade de Gaza estavam se intensificando, com mais de 30 prédios residenciais destruídos. As forças israelenses afirmam ter atingido alvos terroristas.
Israel já havia declarado que tinha planos de tomar a cidade para eliminar o que chamou de "último bastião" do Hamas. Cerca de 1 milhão de pessoas vivem na região.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em outubro de 2023, após um ataque do grupo terrorista matar mais de 1.200 pessoas no sul do país e sequestrar centenas de outras. A ofensiva israelense já matou mais de 63 mil palestinos em Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.
Israel já controla grande parte do território palestino. — Foto: Arte/g1
Soldados e veículos blindados israelenses posicionados perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza em 16 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Amir Cohen
Palestinos inspecionam destroços de casas na Cidade de Gaza após ataque aéreo israelense em 16 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Ebrahim Hajjaj
Ataque de Israel contra Gaza em 15 de setembro de 2025 — Foto: AP Photo/Leo Correa

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1 mês atrás
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