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Justiça determina que “Globo” renove com TV de Collor no Alagoas

Justiça determina que “Globo” renove com TV de Collor no Alagoas Justiça determina que “Globo” renove com TV de Collor no Alagoas

A Justiça de Alagoas emitiu uma liminar na última 2ª feira (4.dez.2023) que obriga a Rede Globo a renovar o contrato de afiliação com a TV Gazeta de Alagoas até o final de 2028. A parceria é responsável por 72,4% do faturamento global da emissora alagoana, que pertence ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. Eis a íntegra da liminar (PDF – 89 kB).

No final de outubro, o portal F5 havia noticiado que o contrato da Globo com a TV Gazeta seria encerrado após 48 anos. A provável nova afiliada no Estado, conforme o portal, seria o Grupo Nordeste de Comunicação, que já controla a TV Asa Branca, representante da Globo em Pernambuco desde 1991.

A TV Gazeta entrou em processo de recuperação judicial com dívidas de R$ 284 milhões. A marca também enfrentou um pedido de cassação pelo MPF (Ministério Público Federal).

O contrato se encerraria em 31 de dezembro de 2023. Porém, na liminar, o juiz Léo Dennisson Bezerra de Almeida alegou que o fim da parceria levaria a emissora alagoana a não conseguir cumprir com os acordos da recuperação judicial e falir, além de causar a demissão de mais de 200 pessoas.

“Além disso, mesmo depois de deflagrado o processo de recuperação judicial, o grupo Globo continuou a renovar os contratos com a TV Gazeta, o que de fato gerou uma expectativa de continuidade na parceria, não sendo razoável o encerramento do contrato nesse momento”, diz a decisão.

A liminar cita ainda a condenação de Collor pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A Corte entendeu que o ex-presidente foi responsável por receber e ocultar R$ 20 milhões em propina paga pela empresa UTC Engenharia na época em que era senador.

Parte dos valores era desviada para as contas da TV Gazeta e da empresa Gazeta de Alagoas Ltda, todas integrantes do conglomerado de Collor. O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pela Corte. Já Luís Pereira Duarte de Amorim, um dos executivos da TV Gazeta, foi condenado a 3 anos de prisão na mesma ação.

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