O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou que nunca trocará o arsenal nuclear do país pelo fim de sanções que enfrenta do Conselho da ONU. O presidente deu uma entrevista à mídia estatal coreana KCNA neste domingo (21), pelo horário de Brasília — segunda-feira, no horário local.
Kim disse ainda que não há razão para evitar o diálogo com os Estados Unidos se Washington deixar de insistir que seu país abra mão das armas nucleares.
Foi uma questão de sobrevivência para o país construir armas nucleares para proteger sua segurança contra graves ameaças dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, disse Kim, listando uma série de exercícios militares regulares dos aliados que, segundo ele, evoluíram para treinamentos para uma guerra nuclear.
Segundo a KCNA, em discurso neste domingo (21), o presidente afirmou que tem boas lembranças de Donald Trump. Os dois líderes se encontraram três vezes durante o primeiro mandato de Trump.
Os comentários vêm num momento em que o novo governo liberal em Seul está incentivando Trump a assumir a liderança na reabertura do diálogo com Kim, seis anos depois de todas as negociações de paz com Pyongyang terem colapsado por causa de um impasse sobre sanções e desmantelamento nuclear.
Segundo Kim, as recentes tentativas de Washington e Seul de abrir diálogo não são sinceras porque sua intenção fundamental de enfraquecer o Norte e destruir seu regime permanece inalterada. Ele acrescentou, ainda, que uma proposta gradual do Sul para encerrar os programas nucleares do Norte era prova disso.
A Coreia do Norte está sob uma série de resoluções do Conselho de Segurança da ONU que impõem sanções econômicas e embargos de armas que restringem o financiamento para o desenvolvimento militar, mas continuou a avançar na construção de armas nucleares e poderosos mísseis balísticos.
O presidente sul-coreano Lee Jae Myung disse, em entrevista à agência de notícias Reuters, que essas sanções acabaram fracassando em dissuadir o Norte, que hoje acrescenta de 15 a 20 armas nucleares ao seu arsenal a cada ano.
Lee tem feito gestos de paz desde que assumiu o cargo em junho, afirmando que o diálogo com Pyongyang era necessário e propondo etapas para construir confiança e, eventualmente, encerrar o programa nuclear do Norte.
Lee disse à Reuters que há obstáculos formidáveis para reabrir o diálogo com o Norte, mas ainda acredita que a abordagem gradual de desmantelar o programa nuclear de Pyongyang é a opção mais realista.
Era necessário criar as condições adequadas para trazer o Norte de volta à mesa de negociações, e Trump tem um papel fundamental nesses esforços, disse Lee.

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*Com informações da Reuters.

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