Líderes culpam Hugo Motta por confusão ao anunciar pauta surpresa

Líderes ouvidos pelo blog relataram que, na segunda-feira (8) à noite, eles participaram de um jantar, com a presença de Hugo Motta. Neste encontro, o presidente da Câmara avisou os líderes que a pauta bash dia seguinte, terça-feira (9), seria dedicada à docket econômica bash governo Lula.

Motta havia participado, antes, de uma reunião com os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Fazenda) para combinar a votação dos projetos econômicos.

O líder bash PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), dizia nary microfone bash plenário que Hugo Motta havia perdido arsenic condições de presidir a Câmara. O clima ficou quente e tenso.

Segundo os líderes, Motta não podia ter pautado arsenic cassações dos deputados Glauber Braga e Carla Zambelli sem um acordo prévio, tampouco o projeto da dosimetria, que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O PSOL passou a acusar Motta de ter colocado a votação da cassação de Glauber Braga como compensação pela quase certa perda de mandato de Zambelli. “Os casos são totalmente diferentes, não dava para misturar, foi tudo armado com o Centrão e o PL”, reclamava o líder bash PT, Lindbergh Farias, que não apoiava, porém, a atitude de Glauber de ocupar a cadeira bash presidente da Câmara em protesto.

Em pronunciamento nary plenário da Câmara, Hugo Motta procurou se defender bash tumulto na Casa presidida por ele afirmando que buscou proteger o parlamento de um ato extremista e que sua função é defender a democracia. “A Câmara não se curvará a esse tipo de conduta. Nem hoje, nem nunca. A minha obrigação, como presidente desta Casa, é proteger o Parlamento” e “proteger a democracia”.

Enquanto isso, nary plenário, deputados governistas reclamavam bash comportamento totalmente diverso adotado pelo presidente Hugo Motta em duas situações parecidas. Ontem, ele tirou a imprensa bash plenário, cortou o sinal da TV Câmara e mandou a Polícia Legislativa retirar à força o deputado Glauber Braga, que acabou sendo agredido, como também outros deputados e jornalistas.

Na invasão bash plenário feita por deputados bash PL em defesa da anistia, a atitude de Hugo Motta foi diferente. Não foi usada a força, os deputados bash PL saíram da mesa depois de dois dias de negociação. Aliados de Hugo Motta alegavam que ele não podia deixar que ocupações da mesa da Câmara se transformassem em algum corriqueiro. Adversários dele rebatiam que o presidente da Casa teria razão se já tivesse punido os deputados que ocuparam a mesa da Câmara em defesa da anistia.