Enquanto os indicadores nacionais apontam uma leve alta na inadimplência dos aluguéis residenciais, o Rio Grande do Sul segue na contramão. Dados levantados pelo Secovi-RS indicam que a taxa média de inadimplência no estado gira em torno de 2%, bem abaixo da média nacional registrada pela Superlógica em abril (3,15%).Segundo Moacyr Schukster, presidente do Secovi-RS, esse comportamento pode ser atribuído a um traço cultural da população gaúcha. “O gaúcho é mais rigoroso com suas obrigações. Há uma valorização do pagamento em dia, algo que observamos há muitos anos no nosso mercado. Claro que é uma explicação empírica, mas temos convicção de que esse perfil influencia nos bons índices que temos”, afirma.Mesmo diante de um cenário nacional de juros elevados e inflação persistente, o mercado de locações residenciais no estado tem se mostrado resiliente. “Moradia é item de primeira necessidade, assim como alimentação. As pessoas priorizam o pagamento do aluguel. Os casos de inadimplência que temos observado são pontuais — alguém que perdeu o emprego ou foi afetado pelas enchentes, por exemplo. Mas não há motivo para alarme”, pontua Schukster.
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Enquanto os indicadores nacionais apontam uma leve alta na inadimplência dos aluguéis residenciais, o Rio Grande do Sul segue na contramão. Dados levantados pelo Secovi-RS indicam que a taxa média de inadimplência no estado gira em torno de 2%, bem abaixo da média nacional registrada pela Superlógica em abril (3,15%).
Segundo Moacyr Schukster, presidente do Secovi-RS, esse comportamento pode ser atribuído a um traço cultural da população gaúcha. “O gaúcho é mais rigoroso com suas obrigações. Há uma valorização do pagamento em dia, algo que observamos há muitos anos no nosso mercado. Claro que é uma explicação empírica, mas temos convicção de que esse perfil influencia nos bons índices que temos”, afirma.
Mesmo diante de um cenário nacional de juros elevados e inflação persistente, o mercado de locações residenciais no estado tem se mostrado resiliente. “Moradia é item de primeira necessidade, assim como alimentação. As pessoas priorizam o pagamento do aluguel. Os casos de inadimplência que temos observado são pontuais — alguém que perdeu o emprego ou foi afetado pelas enchentes, por exemplo. Mas não há motivo para alarme”, pontua Schukster.
Embora os aluguéis apresentem bons indicadores, o mesmo não pode ser dito sobre os condomínios. O Secovi-RS alerta para uma inadimplência mais significativa nas cotas condominiais, com índices que superam 16% já no primeiro dia de vencimento. O atraso compromete diretamente a manutenção de áreas comuns, segurança e folha de pagamento dos condomínios.
Já no cenário nacional, os dados da Superlógica revelam nuances que merecem atenção. Segundo Manoel Gonçalves, diretor de negócios para imobiliárias da empresa, imóveis de alto padrão — com aluguéis acima de R$13 mil — registraram em abril a maior taxa de inadimplência residencial: 5,42%. “Muitos desses contratos não exigem garantias como seguro-fiança, por envolverem inquilinos com maior poder aquisitivo. Mas, sem essa proteção, o risco de calote aumenta”, explica.
No segmento comercial, a situação se agrava entre os imóveis mais acessíveis. Aqueles com aluguel de até R$1 mil apresentaram a maior taxa de inadimplência do levantamento: 6,87%. “Esse número evidencia as dificuldades enfrentadas por pequenos empreendedores e comércios de bairro, que ainda tentam se reerguer após a pandemia e os eventos climáticos recentes, como as enchentes no RS”, aponta Gonçalves.
Apesar das pressões sobre o orçamento das famílias e dos negócios, o setor mostra sinais de adaptação e retomada. Gonçalves destaca que a resiliência do mercado de locações se mantém, mas que os próximos meses exigem atenção. “A inflação, o desemprego e a política de juros continuam moldando o comportamento do setor. A estabilidade no Sul é positiva, mas não garante imunidade aos desafios nacionais.”
Inadimplência locatícia – Abril/2025
Fonte: Superlógica
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Evolução nacional
Mês Taxa (%)
Abril/2024 3,86%
Março/2025 3,09%
Abril/2025 3,15%
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Por região
Região Taxa (%)
Norte 4,77%
Nordeste 4,68%
Centro-Oeste 3,12%
Sudeste 2,94%
Sul 2,50%
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Por tipo de imóvel
Tipo de imóvel Taxa (%)
Apartamento 2,08%
Casa 3,48%
Comercial 4,33%
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Faixas críticas
Residencial acima de R$13 mil: 5,42%
Comercial até R$1 mil: 6,87%

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