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Locais de votação apresentam alternativas acessíveis para eleitores com deficiência e idosos

Ao tornar o voto uma obrigatoriedade, o acesso aos locais de votação se torna uma condição essencial. Como previsto pela Justiça Eleitoral, diversas medidas, como atendimento prioritário e possibilidade de troca de seção, buscam garantir que pessoas com dificuldades motoras e idosos, por exemplo, possam exercer o seu direito de cidadão. 

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Ao tornar o voto uma obrigatoriedade, o acesso aos locais de votação se torna uma condição essencial. Como previsto pela Justiça Eleitoral, diversas medidas, como atendimento prioritário e possibilidade de troca de seção, buscam garantir que pessoas com dificuldades motoras e idosos, por exemplo, possam exercer o seu direito de cidadão. 

O Colégio Júlio de Castilhos, um dos maiores colégio eleitorais de Porto Alegre, possui um elevador para os eleitores que não conseguem subir as escadas que dão acesso à maioria das seções do local. Segundo Fernanda Gaiestki, que trabalha desde as eleições de 2018 como administradora de prédio, a escola tem uma quantidade significativa de eleitores idosos, muitos dos quais utilizam o elevador e a rampa de acesso em frente à escola para chegarem até a sua seção eleitoral. Além disso, o Julinho possui duas seções no térreo.

Para uma eleitora que está registrada na seção térrea, o voto neste ano foi bem mais confortável. A senhora, que não quis se identificar, possui dificuldade de mobilidade e disse que sempre votou em seções do primeiro andar, que só podem ser acessadas por escadas ou pelo elevador. Nesta eleição, ela foi transferida para o andar de baixo, o que facilitou o seu acesso. 

Aqueles que precisaram utilizar o elevador da escola também relataram tranquilidade. Segundo Luiz Henrique Rosa, que já sofreu cinco AVC's e hoje precisa da ajuda de uma bengala para se locomover, o equipamento está funcionando muito bem e o apoio da equipe da Justiça Eleitoral foi ótimo. O pintor e eletricista foi ao colégio para justificar a sua ausência na seção em que está registrado, em Salvador, onde nasceu. 

No Colégio Bom Conselho, a questão da acessibilidade vai além da mobilidade. Segundo a mesária Silvia Lagos, os eleitores idosos enfrentaram dificuldades para encontrar a sua seção eleitoral durante o primeiro turno, uma vez que as placas de identificação disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuem números muito pequenos. Para o segundo turno, a mesária decidiu imprimir, por conta própria, folhas com números maiores para facilitar o acesso dos eleitores de mais idade.

Segundo o TSE, o número de eleitores com algum tipo de deficiência superou uma marca histórica. Com um aumento de 25% em relação à eleição de 2020, quase 1,5 milhão de indivíduos que irão às urnas nestas eleições possui alguma deficiência e têm o direito de usufruir das medidas de acessibilidades previstas pela Justiça Eleitoral. 

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